
Os dias quentes de verão não são difíceis apenas para os humanos. Os animais de estimação também sentem os efeitos das altas temperaturas. Uma das alternativas ao calor que os tutores têm encontrado é o picolé para cães.
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“O picolé é uma maneira de entreter o animal enquanto oferece a ele uma opção para aliviar o calor e o estresse térmico, além de gerar interação entre o cão e o dono. Mas como tudo que é oferecido ao animal, é preciso saber qual, como e quanto oferecer. Disponibilizar um picolé inadequado, pode causar distúrbios gastrointestinais como gases, vômitos e diarreias”, diz Keitty Maria Correa, médica veterinária e professora da Anhanguera Taquaral, em Campinas.
Para que isso não ocorra, uma dica é apostar em opções a base de frutas com água ou água de coco e evitar o uso de leite. “Picolés de frutas são mais saudáveis e evitam o ganho de peso pelo animal. Um ponto de atenção é que frutas como abacate, uva, cereja, carambola e frutas cítricas não devem ser cogitadas, pois podem causar problemas gastrointestinais e/ou renais. Já maçã, manga, pera, melão, melancia, mamão ou banana são boas opções”, afirma Keitty.
A forma mais simples de fazer o picolé é escolher as frutas preferidas do seu animal, cortar em pedaços, bater no liquidificador com água ou água de coco até ficar homogêneo, distribuir em forminhas de picolé e levar ao freezer. Depois de congelar, está pronto. É sempre válido lembrar que as frutas devem ser oferecidas sem casca, caroço ou semente.
Para finalizar, Keitty lembra que o tamanho do picolé também deve ser levado em consideração em algumas raças de pets. Se for um cão braquicefálicos, como os Pugs, o ideal é que seja feito “sorvetes maiores, onde o animal tenha que roer ou finos e pequenos para eliminar os riscos de engasgamento ou até mesmo de parada cardiorespiratória”, comenta a professora.