Em nota divulgada após a reunião entre os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Joe Biden, a Casa Branca informou, de maneira genérica, que os líderes falaram em “apoiar a renovação democrática”, sem citar se a conversa foi específica a respeito do Brasil.
O norte-americano, Joe Biden, fez da questão do apoio à democracia uma pauta central no encontro. As notas escritas divulgadas pela Casa Branca após bilaterais indicam o tom que Washington quer dar aos encontros de Biden.
Ainda segundo o governo norte-americano, os EUA e Brasil também se comprometeram a “seguir com colaboração contínua em assuntos comerciais, inclusive por meio do apoio dos EUA à candidatura do Brasil à OCDE”.
Washington também informou que Biden e Bolsonaro discutiram redução de desmatamento na Amazônia, a coordenação no Conselho de Segurança da ONU a respeito da invasão da Ucrânia.
A reunião bilateral com ministros dos dois países foi curta. Biden começou fazendo um mea culpa histórico e falou que EUA há séculos não se preocuparam em preservar suas florestas e falou que, atualmente, o país trabalha pela preservação ambiental.
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O norte-americano seguiu com falas genéricas, segundo uma fonte, e falou de geopolítica mundial. Já Bolsonaro, também segundo relatos, focou na agenda nacional e falou que a democracia brasileira não está em risco.
Na reunião, o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira não foi abordado.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, no entanto, teve reunião com John Kerry, principal assessor de Biden para meio ambiente, e com diplomatas do Reino Unido. Todos pediram que o Brasil esgote as possibilidades na investigação do caso.
Depois de pouco mais de 20 minutos, Bolsonaro disse a Biden que gostaria de ter uma conversa reservada com o norte-americano. Ficaram na sala apenas os dois presidentes, o chanceler, Carlos França, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, e os intérpretes. O tête-à-tête também durou cerca de 20 minutos.