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PolíticaEleições 2022: Quase um quarto dos eleitores de Campinas são idosos

Eleições 2022: Quase um quarto dos eleitores de Campinas são idosos

São mais de 200 mil pessoas e muitos, mesmo tendo o voto facultativo, estão decididos a irem às urnas no domingo (2)

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Idoso registra a biometria para continuar votando. (Foto: Arquivo/TSE)
Idoso registra a biometria para continuar votando. (Foto: Arquivo/TSE)

 

Dos mais de 878 mil eleitores de Campinas, 24%, mais de 200 mil pessoas, têm mais de 60 anos de idade. Neste grupo, ainda entra a população com mais de 70 anos de idade, que não é mais obrigada a votar. Mas, grande parte deste eleitorado nem pensa em deixar passar a oportunidade de escolher seus candidatos para a Presidência da República, Governo do Estado, Câmara de Deputas, Assembleia Legislativa e Senado neste domingo (2)

Um dos exemplos desse grupo do eleitorado é Erotildes Corrêa, de 80 anos. Ela sabe bem o que quer para a sua vida. “Viver bem, independente e útil”, diz. Por isso, ela vai às urnas neste domingo.

 “Pensei que meu título estava anulado porque não votei na última eleição por causa da pandemia, mas consultei o TSE e vi que está ativo, então vou votar”, completa Erotildes.

Já Sebastiana Brito, de 72 anos, sabe bem o que quer dos candidatos que forem eleitos. “Eu acho que o Poder Público pode mudar o pensamento dele porque infelizmente, eu observo, que no Brasil os idosos não são muito valorizados”, pontua Sebastiana.

Maria Augusta Olanek, de 70 anos, é assistente social aposentada e eleitora ativa. Ela busca na internet informações sobre candidatos que tenham propostas para os idosos. “Vou ser sincera aqui. Não ouvi ninguém falar do idoso. E nós precisamos que olhem por nós também”, critica Maria Augusta. Ela demonstra que os anos de experiência trouxeram uma consciência política que muitas vezes falta para os mais jovens.

“Quando eu vou pra urna, eu vou pensando no Brasil. Brasil que é seu e que é meu. Então eu vou votar para todos”, conclui a assistente social aposentada.

Cristiano Monteiro, professor e pesquisador do Observatório Puc-Campinas, realizou um estudo sobre a necessidade de políticas públicas para os idosos. Como a população brasileira está envelhecendo e o país terá uma maioria idosa nos próximos anos, ele aponta que são necessárias políticas públicas para que esse grupo viva com qualidade e mobilidade.

“O processo decisório de políticas públicas precisa chegar no melhor diagnóstico. Para chegar nesse diagnóstico das questões sociais que são pertinentes à população idosa, a recomendação é que se utilize algumas ferramentas analíticas, que possibilite o melhor olhar, e, a partir daí, o estabelecimento das políticas que possam atender melhor às necessidades”, conclui Monteiro. (Com informações de Jonatan Morel/EPTV Campinas)

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