O governo federal não vai incorporar a vacina contra a dengue no SUS (Sistema Único de Saúde), mesmo após a aprovação do imunizante japonês pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O governo Lula optou por não incorporar a nova vacina já liberada e que tem uma eficácia de 80%, e aguardar a disponibilidade da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, prevista para 2025.
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Segundo o secretario de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Carlos Gadelha, a prioridade do governo é fortalecer a produção nacional, inclusive no caso da vacina contra a dengue.
Antes de ser oferecida pelo SUS, a vacina precisa passar pela avaliação da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), que considera fatores como eficácia, segurança e impacto econômico, com base em evidências científicas.
Gadelha afirmou que o Ministério da Saúde prioriza a implementação de produções brasileiras no sistema público de saúde. No caso da vacina contra a dengue, o Instituto Butantan está desenvolvendo o imunizante desde 2009, e a previsão é que o estudo da vacina nacional seja enviado para análise da Anvisa em dezembro de 2024, com aprovação prevista para 2025.
Campinas confirmou no mês passado a segunda morte por dengue na cidade em 2023. Além de dois óbitos, a metrópole acumula 8.982 casos confirmados da doença, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela administração municipal (saiba mais aqui).
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