A expectativa da sabatina do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, no Jornal Nacional, nesta segunda-feira (22), mobiliza os usuários do Twitter a programar um “panelaço” contra o chefe do Executivo.
Diante da expectativa para a entrevista, que está programada para as 20h30, o nome do programa televisivo ocupa a terceira posição nos assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta segunda.
Apesar de fazerem críticas à Globo, aliados do chefe do Executivo apostam que a entrevista do presidente hoje pode ser um divisor de águas para furar a bolha e conquistar novos votos. No entanto, conforme noticiou o Estadão/Broadcast, a presença do presidente em debates é considerada incerta até por seus aliados mais próximos.
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Embora o presidente seja aconselhado a participar de ao menos uma das discussões com o principal adversário e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, não está descartada a possibilidade de ele desistir em cima da hora.
No Twitter, um usuário pede para que, nesta noite, seja realizado o “maior panelaço da história”. “Para daqui a pouco, o Fulaninho,o Pai da Mentira, agora mais conhecido como THUTHUKA DO CENTRÃO amanhã estará no Jornal Nacional”, declara. Enquanto isso, outro internauta diz: “Minhas panelas estão com o alumínio coçando para serem batucadas”.
Por outro lado, mesmo com a ida do presidente, apoiadores de Bolsonaro permanecem tecendo críticas à emissora. “Bom dia pra quem também vai assistir o Jornal Nacional hoje, depois de vários anos… Só o Presidente mesmo, pra mobilizar o Brasil nesta causa impossível!!!”, comenta uma apoiadora.
“Bom dia para você que vai assistir Jair Bolsonaro hoje dia 22 no Jornal Nacional e vai mudar de canal assim que a entrevista acabar”, declara outro usuário.
Nesta manhã, foi divulgada a pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, que apontou Lula com 45% das intenções de voto, seguido do atual chefe do Executivo com 36%.
Com relação à pesquisa anterior, de 15 de agosto, Lula manteve o mesmo porcentual e, mesmo intervalo de uma semana, Bolsonaro subiu 2 pp. A queda na diferença entre os dois ocorre dentro da margem de erro de 2 pp.