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PolíticaLula afirma que 100 primeiros dias de governo foram para priorizar "o que era inadiável"

Lula afirma que 100 primeiros dias de governo foram para priorizar “o que era inadiável”

Na área econômica, o presidente citou a formulação do arcabouço fiscal como “realista e responsável”

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em comemoração aos 100 primeiros dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva justificou que o governo priorizou, neste início de mandato, “o que era inadiável” para criar “bases para um futuro melhor”. Ao retomar algumas entregas do governo, o petista citou a formulação do arcabouço fiscal, “realista e responsável, que mantém o equilíbrio das contas públicas e garante que os pobres estejam no orçamento”.

Às vésperas de o governo atingir os 100 primeiros dias de mandato – que serão completos na segunda-feira (10) – o presidente escreveu um artigo publicado neste domingo (9) no jornal Correio Braziliense. Conforme mostrou o Broadcast Político, Lula chega à marca com dificuldade de criar uma agenda positiva e popularidade menor do que no início dos mandatos anteriores, apostando na retomada de programas que marcaram gestões petistas.

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“Governar é lidar com urgências, ao mesmo tempo em que criamos as bases para um futuro melhor. Nestes primeiros 100 dias, priorizamos o que era inadiável. Começando pelo necessário, para fazer o possível e alcançar sonhos que hoje podem parecer impossíveis”, escreveu o chefe do Executivo no artigo. Lula retoma críticas da gestão anterior, sob o ex-presidente Jair Bolsonaro, retórica utilizada com grande força nesses primeiros dias de governo. Segundo o presidente, “os problemas herdados eram tantos e em tantas frentes”, e destacou a necessidade dos termos “reconstrução” e “união”.

“Não existem dois Brasis, o Brasil de quem votou em mim e o Brasil de quem votou em outro candidato. Somos uma nação”, disse “Enfrentamos calamidades, dialogamos com prefeitos, governadores, deputados, senadores e sociedade civil. Promovemos a harmonia entre as instituições e a defesa intransigente da democracia e dos direitos humanos”, pontuou.

Na área econômica, o presidente citou a formulação do arcabouço fiscal como “realista e responsável” e que “mantém o equilíbrio das contas públicas e garante que os pobres estejam incluídos no orçamento”. O texto, contudo, ainda não foi entregue ao Congresso Nacional.

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Já na área internacional, Lula comenta que o País deixou “o triste papel de pária internacional, graças à retomada da nossa política externa ativa e altiva”. Conforme revelou a reportagem, um levantamento feito pelo Broadcast Político mostrou que o presidente conversou com 26 chefes de Estado, entre encontros presenciais e telefonemas, desde a sua posse em 1º de janeiro até 31 de março.

“Nos 1.360 dias que temos pela frente, seguiremos firmes na reconstrução de um país mais desenvolvido, justo e soberano, com paz, harmonia e oportunidades para todos. O Brasil voltou”, finalizou o presidente.

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