Uma possível antecipação da tarifa máxima de importação sobre carros elétricos pode tornar esses veículos ainda mais caros no Brasil. A medida, em análise pelo Governo Federal, atende a uma demanda de montadoras com fábricas no país, que pressionam por mais proteção diante do avanço dos modelos chineses no mercado nacional.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo está analisando, “neste momento”, o pedido da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) para antecipar a alíquota máxima de 35% sobre a importação de carros elétricos.
Em 2023, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) aprovou a retomada da tributação de forma gradual, a partir de janeiro de 2024. Pelo cronograma atual, a tarifa cheia só passará a valer em julho de 2026. Antes disso, está prevista uma nova elevação em julho deste ano. A Anfavea, no entanto, quer que a alíquota de 35% comece a ser aplicada imediatamente, como forma de frear o avanço das importações — em especial de veículos elétricos vindos da China.
Alckmin falou à imprensa logo depois de se reunir com representantes da Anfavea no prédio do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, lembrou também que “todo setor” tem o direito de fazer pleitos junto ao governo, e que o pedido será analisado por todos os dez ministérios que compõem a Camex (Câmara de Comércio Exterior).
“São 10 ministérios dialogando sobre todos os pleitos que estão envolvidos ali. Então, como o presidente Alckmin colocou, isso está sendo discutido dentro do colegiado da Camex, com a possibilidade ou não de se deferir ou indeferir o pleito da Anfavea”,
afirmou Moreira.
** Com informações da Agência Estado
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