
Essa mudança, segundo ele, está sendo tratada há algum tempo e a última conversa ocorreu há 20 dias, com o filho mais velho do clã, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, presidente do PSL em São Paulo.
"Tenho intimidade com várias pessoas (do PSL). Conversamos muito de política, mas não tem nada oficial", disse Santini. A mudança, no entanto, seria uma saída para ser candidato a prefeito ano que vem.
No PSD, o candidato mais provável à Prefeitura é o ex-presidente do partido, Guilherme Campos. O atual presidente, Gilberto Kassab, inclusive, disse que as cidades com mais de 200 mil habitantes terão candidato próprio. Em Campinas, Campos já disse que o candidato é ele, o que deixa as portas fechadas para Santini.
TOM ELEITORAL
Já sabendo desse cenário, Santini, além da troca de partido, também começa a pensar em quem irá gerir sua empresa de segurança, com mais de 3 mil funcionários, e qual seria seu possível plano de governo.
"Tenho ambição de colocar Campinas no eixo do progresso e do combate à corrupção. Quero reduzir pela metade o número de comissionados. Desejo privatizar e abrir o mercado da Sanasa e da IMA. Reduzir impostos e IPTU. Tem um desenho", afirmou.
Ele também afirmou que outra motivação é a falta de afinidade com o vereador Edison Ribeiro (PSL), maior liderança do PSL na cidade, que é da base aliada do governo Jonas Donizette (PSB).
"Não consigo compor com isso. Estou denunciado ele (Jonas) por corrupção. Não é nada pessoal, mas entra em conflito com minha posição moral e ideológica. Não confio", disse.
O PSL
O vereador Edison Ribeiro e o presidente do PSL em Campinas, André Ribeiro, foram procurados, mas não atenderam as ligações do signatário deste texto. A matéria será atualizada caso ambos se posicionem sobre o caso.