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PolíticaVídeo de suposta agressão a Moraes em Roma é enviado à Polícia Federal

Vídeo de suposta agressão a Moraes em Roma é enviado à Polícia Federal

Defesa diz que imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Roma vão comprovar que não houve agressão

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*Com informações de Rayssa Motta e Fausto Macedo/Agência Estado

O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa o casal Roberto Mantovani Filho e Andréia Munarão, investigado por hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse ao Estadão nesta segunda-feira (4) que as imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Roma vão comprovar que não houve agressão.


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O criminalista também afirma que o Ministério da Justiça foi ‘tendencioso’ na nota que divulgou mais cedo, confirmando a chegada dos vídeos. O texto afirma que as imagens do circuito de segurança do aeroporto registraram a ‘agressão’ à família de Alexandre Moraes.

“O correto seria dizer que registraram o ‘evento’ envolvendo a família do ministro. A nota é por si tendenciosa. Sugere como certa a agressão. E não será o que vão revelar as imagens”, afirmou.

As filmagens foram enviadas por autoridades italianas e recebidas por meio da Secretaria Nacional de Justiça, responsável pelos pedidos de cooperação jurídica internacional. O material foi enviado à Polícia Federal, que investiga o caso e vai periciar as imagens. O inquérito é conduzido pelo ministro Dias Toffoli. A defesa também requisitou acesso às imagens.

A versão dos suspeitos conflita com o que foi relatado pelo ministro Alexandre de Moraes à PF. O ministro afirmou que ele e seus familiares foram hostilizados, e que seu filho chegou a levar um tapa.

Depoimentos

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Investigados pelas hostilidades a Alexandre de Moraes, Roberto Mantovani Filho e Andréia Munarão já foram ouvidos pela Polícia Federal sobre o caso. Na ocasião, o primeiro admitiu que houve um entrevero, envolvendo várias pessoas, com o filho do ministro do STF no aeroporto de Roma. Segundo a defesa do casal, o estopim da confusão teria sido a falta de lugares na sala VIP do aeroporto de Roma.

O corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto também foi ouvido pelos investigadores, tendo negado qualquer hostilidade ou agressão ao ministro.

No mesmo dia em que prestou depoimento à PF, o casal Mantovani teve sua casa vasculhada. Os agentes foram angariar provas para abastecer o inquérito sobre supostos crimes de injúria, perseguição e desacato. As diligências são questionadas por constitucionalistas.

Imagens

Na sexta-feira, 20, a Adidância da Polícia Federal em Roma recebeu os arquivos das câmeras de segurança de Fiumicino, Aeroporto Internacional da capital italiana, que registraram as supostas hostilidades ao ministro Alexandre de Moraes. A expectativa dos investigadores é a de que as gravações possam dirimir contradições nas versões dadas pelos investigados pelas supostas hostilidades a Alexandre de Moraes.

Antes de as gravações do aeroporto aportarem na PF em Roma, a defesa dos suspeitos de terem hostilizado o ministro do STF entregaram, aos investigadores, um vídeo. As imagens, segundo relato do advogado Ralph Tórtima Filho, mostrariam o ministro chamando um dos supostos agressores de “bandido”.


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