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vacinasSP suspende início da vacinação para grávidas e puérperas com comorbidades

SP suspende início da vacinação para grávidas e puérperas com comorbidades

Campinas, que ainda não tinha aberto o agendamento para esse grupo, disse que seguirá orientação estadual

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Fila para vacinação contra a covid-19 em Campinas (Foto: Denny Cesare/Codigo 19)

O PEI (Plano Estadual de Imunização) contra a covid-19 do governo paulista decidiu suspender temporariamente a vacinação contra a covid-19 de gestantes com comorbidades, prevista para começar hoje (11) em todo o estado

A medida foi tomada em virtude do comunicado da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitido na noite desta segunda-feira (10), que recomenda que a vacina AstraZeneca não seja usada em grávidas- seguindo a própria bula do medicamento. 

Em Campinas, o agendamento para esse grupo ainda não tinha sido aberto. Em nota, a secretaria de Saúde disse que “não será aberto o agendamento para gestantes e puérperas com comorbidades” neste momento, e que a cidade seguirá as orientações do governo do Estado.   

Na cidade, a vacinação em gestantes acontecia apenas para funcionárias da área da saúde, que já estavam sendo imunizadas na cidade e tiveram a vacinação suspensa hoje. Segundo a Saúde, no grupo de grávidas da saúde foram aplicadas doses da Coronavac e da Astrazeneca. No momento, a orientação é que elas devem observar e se sentirem algum sintoma, procurar assistência médica.

Outras cidades da região, como Americana e Valinhos também anunciaram a suspensão da vacinação para esse grupo. 

NOTA TÉCNICA 

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A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). Segundo o órgão, a medida “é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”. 

Ontem (10) o Ministério da Saúde afirmou que investiga o caso de uma gestante que morreu no Rio de Janeiro após ter sido imunizada com a vacina AstraZeneca. 

“O uso “off label” de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente” disse a Anvisa.

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