O caminho para a preservação e o progresso na Amazônia passará necessariamente pela melhoria do ambiente de negócios e da infraestrutura logística, pela devida remuneração dos serviços ambientais e pela agregação de valor aos produtos da bioeconomia. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, durante a cerimônia do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) para divulgar o relatório “Sustentabilidade e Tecnologia como Bases para a Cooperação Brasil-China”. “A Amazônia mostra-se repleta de oportunidades para investimentos em projetos e tecnologia que conciliem produção e preservação”, afirmou.
O vice-presidente lembrou que o êxito do agronegócio no Brasil ao longo das últimas décadas demonstra a aptidão nacional para desenvolver e entregar tecnologias ambientalmente corretas. “Nosso sucesso nesse campo tornou-se possível graças aos ganhos de produtividade associados à redução das emissões de carbono, à rastreabilidade da cadeia produtiva em diversos setores, ao uso sustentável dos recursos naturais, como solo e água, à proteção da biodiversidade e à capacidade de nos adaptarmos à mudança climática”, enumerou, acrescentando que programas do governo procuram reforçar esses avanços e fortalecer as credenciais sanitárias e ambientais do País.
Mourão também ressaltou que o País é reconhecido mundialmente como uma potência agroambiental , com matriz energética limpa e economia agroexportadora moderna e sustentável, além de ser detentor da maior reserva de biodiversidade do planeta. “Nosso maior desfio tem sido justamente regular a ocupação do vasto território amazônico, coibindo os crimes ambientais e assegurando o cumprimento do Código Florestal”, admitiu.
O vice-presidente disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro fortaleceu o compromisso de preservar, proteger e desenvolver a Amazônia. “Ao longo dos últimos 20 meses, fortalecemos a repressão ao desmatamento ilegal e a outros crimes ambientais”, avaliou.
Para ele, é inevitável que a sustentabilidade seja o principal relacionamento com a China. Por fim, Mourão reforçou que o Brasil está posicionado para progredir com uma economia de baixo carbono.