O etanol vem recuperando a competitividade frente à gasolina em Estados com forte produção e consumo do biocombustível, após meses em que a paridade era mais favorável ao combustível fóssil em todo o Brasil. Nesta semana, o biocombustível foi mais competitivo em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na semana, a paridade ficou em 69,01% em Goiás, 68,78% em Mato Grosso e 69,93% em Minas Gerais. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,38% ante a gasolina.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor do biocombustível, a paridade está quase voltando a ser melhor para o biocombustível: esta semana, ficou em 70,50%.
Executivos do setor de biocombustíveis afirmaram recentemente que o etanol pode ser competitivo com paridade um pouco maior de 70%, a depender do veículo em que o biocombustível será utilizado.