O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse nesta quarta-feira, 17, que há hoje duas correntes na Casa que concordam sobre a necessidade de um programa permanente para dar assistência às famílias mais pobres, mas “divergem” sobre o caminho para criar o espaço no Orçamento, por meio da PEC dos precatórios.
“A questão é como se criar espaço necessário ao pagamento do Auxílio Brasil. Todos pedem para que programa seja permanente, não transitório. Duas correntes que identifico no Senado divergem em torno de como criar esse espaço”, afirmou.
Segundo Bezerra, o próprio MDB deve apresentar uma emenda para tornar o programa Auxílio Brasil permanente. Há uma expectativa em relação ao posicionamento da bancada no Senado, uma vez que a legenda orientou voto contrário durante a apreciação na Câmara dos Deputados.
“Falei hoje com líder do MDB (no Senado, Eduardo Braga), o sentimento é de apoio à PEC”, disse Bezerra. Segundo ele, Braga pediu apoio a duas emendas, uma delas a do Auxílio Brasil, e elas serão analisadas pelo governo.
O líder do governo voltou a afirmar que, se o texto da PEC dos precatórios for alterado no Senado, ele precisará retornar à Câmara.