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EconomiaCNI reduz de 1,2% para 0,9% a estimativa para alta do PIB de 2022

CNI reduz de 1,2% para 0,9% a estimativa para alta do PIB de 2022

CNI reduz de 1,2% para 0,9% a estimativa para alta do PIB de 2022

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu de 1,2% para 0,9% a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Além disso, a entidade, que esperava um crescimento de 0,5% para o PIB industrial no ano, passou a esperar uma retração de 0,2%. As projeções fazem parte do Informe Conjuntural do primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira, 13.

“A revisão se deve à guerra entre Rússia e Ucrânia, à pandemia, que continua provocando interrupções de produção na China, à inflação persistente e à sinalização de elevação dos juros acima do que esperávamos”, informou a CNI.

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De acordo com o Informe Conjuntural, “os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia impactam o Brasil diretamente, pelos fluxos comerciais entre o Brasil e os dois países, e indiretamente, pelos seus efeitos sobre preços de commodities e nas cadeias de suprimentos”.

A expectativa da CNI para 2022 é que a indústria de transformação apresente também um recuo da produção em razão da persistência dos problemas com custos elevados, da ausência de medidas de estímulo na magnitude de 2020 e do atraso da normalização da cadeia de suprimentos, esperada em razão da guerra.

A projeção do PIB da indústria de transformação neste ano é de uma queda de 2,0%. “Do lado da demanda, não se espera uma recuperação vigorosa da renda real, tendo em vista a persistência inflacionária. Somada à taxa de juros elevada, que desestimula a aquisição de bens de maior valor, o cenário é desfavorável para o consumo de bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos), que já se encontram em um patamar baixo de produção.”

A entidade ainda afirmou que a massa de rendimentos real seguirá mais restringida pela inflação do que antecipado.

A CNI também elevou a expectativa para a taxa básica de juros de 11,5% para 13% ao fim de 2022. Para a inflação, a projeção passou de 5% para 6,3%.

“A continuidade do aumento da Selic, o desemprego ainda elevado, o arrefecimento da atividade econômica e a normalização parcial do ritmo de aumento dos preços internacionais devem levar a inflação a fechar 2022 em 6,3%. Esse cenário considera que a taxa de câmbio deve variar em torno de R$ 5,00 ao longo de 2022”, informou a entidade.

Para as contas públicas, a entidade estimou que o País terminará 2022 com um déficit fiscal de 0,3%, após um superávit de 0,8% da geração de riquezas no país no ano passado.

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