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EconomiaCulau reconhece que Orçamento de 2022 pode não ser aprovado este ano

Culau reconhece que Orçamento de 2022 pode não ser aprovado este ano

Culau reconhece que Orçamento de 2022 pode não ser aprovado este ano

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O secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, Ariosto Culau, admitiu nesta segunda-feira, 22, que a votação do Orçamento de 2022 pode atrasar e ser concluída apenas no ano que vem, diante da necessidade da aprovação da PEC dos precatórios, em tramitação no Senado Federal.

A PEC muda a regra de cálculo do teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação, e cria um sublimite para a conta de precatórios, como são chamadas as dívidas judiciais do governo. A votação da proposta deve ocorrer dia 30 de novembro no plenário do Senado, mas uma série de negociações sobre o teor do texto ainda estão em curso.

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“A expectativa nossa é, até início de dezembro, no mais tardar até 10 de dezembro, (que) a gente possa ter as condições de aprovação da PEC para envio de uma mensagem modificativa (do Orçamento) alterando os dados. Claro, dificilmente o Congresso vai ter tempo de processar isso”, reconheceu o secretário. “Acho o tempo bastante exíguo para a aprovação.”

Segundo Culau, o governo precisa de “segurança jurídica adequada” para o envio da mensagem modificativa do Orçamento, incorporando o espaço adicional que a PEC proporcionará no teto de gastos. Esse espaço foi reestimado pelo governo e está em R$ 106,1 bilhões. Para haver essa segurança, a PEC precisa ser aprovada.

Mesmo com o atraso no Orçamento de 2022, o secretário assegurou que o governo tem os mecanismos necessários para a execução provisória de despesas obrigatórias e também de custeio que sejam necessárias ao funcionamento da máquina pública. Em ano eleitoral, a LDO de 2022 também permite a execução provisória de alguns investimentos e de obras para conservação e recuperação de rodovias. “Entendemos que não vai haver grande prejuízo ao Orçamento de 2022”, disse Culau.

Apesar do risco de atraso, o secretário assegurou que a equipe segue em contato frequente com o relator-geral do Orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), para “monitorar os tempos e movimentos da tramitação da proposta orçamentária no Congresso”.

Reajuste

Embora o Ministério da Economia ainda não tenha recebido nenhuma demanda oficial para conceder reajustes a servidores públicos, o secretário de Orçamento informou que a concessão da medida não demandaria nenhum tipo de compensação pela Lei de Responsabilidade Fiscal, apenas inclusão da despesa prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), como mostrou o Broadcast. Ele frisou ainda que qualquer eventual aumento de despesa com pessoal fica sujeito ao teto de gastos.

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