Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados nesta semana, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O preço caiu em outros 8 Estados e no Distrito Federal, e permaneceu estável no Amapá. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,48% na semana em relação à anterior, de R$ 4,990 para R$ 5,014 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,756 o litro, alta de 0,83% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,099 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,756, também foi registrado em São Paulo.
O preço máximo, de R$ 7,899 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. Já o maior preço médio estadual, de R$ 6,450, foi observado no Amapá.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 8,65%. O Estado com maior alta no período foi Mato Grosso, com 16,67% de valorização mensal do etanol, para R$ 4,920.
Na apuração semanal, a maior alta porcentual de preço, de 2,13%, foi observada em Sergipe.
Competitividade
O levantamento mostrou que o etanol novamente teve preços mais competitivos do que a gasolina em três Estados esta semana – Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na semana, a paridade ficou em 66,97% em Goiás, 68,62% em Minas Gerais e 69,27% em São Paulo.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,72% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.
Em Mato Grosso, após queda de 2,81% no preço esta semana, o biocombustível está se reaproximando da competitividade – de acordo com a ANP, a paridade ficou em 70,16%.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.