O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,41% na segunda quadrissemana de maio, após 0,83% na primeira leitura. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 10,17% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,64% no período até a primeira quadrissemana.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco tiveram alívio da primeira para a segunda quadrissemana de maio, com destaque para Habitação, que aprofundou a deflação de 1,69% para 2,98%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, que caiu de -10,78% para -15,45%.
Transportes (1,53% para 1,10%), Alimentação (1,59% para 1,19%), Comunicação (-0,04% para -0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,29% para 1,21%) foram os outros grupos a apresentar decréscimo na taxa de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (1,94% para 0,68%), hortaliças e legumes (6,62% para 1,59%), tarifa de telefone residencial (1,18% para 0,67%) e medicamentos em geral (4,28% para 3,74%).
Já Educação, Leitura e Recreação (3,36% para 3,75%), Vestuário (1,09% para 1,19%) e Despesas Diversas (0,59% para 0,70%) aceleraram ante a primeira quadrissemana, puxados por passagem aérea (17,76% para 19,60%), cintos e bolsas (0,11% para 0,92%) e tarifa postal (1,48% para 3,37%).
Influências individuais
Tarifa de eletricidade residencial (-10,78% para -15,45%), condomínio residencial (-2,22% para -3,43%) e cenoura (-4,85% para -15,40%) foram os itens que mais puxaram para baixo o IPC-S da segunda quadrissemana de maio. Tomate (8,69% para -5,03%) e plano e seguro de saúde (-0,50% para -0,51%) completam a lista.
Na outra direção, passagem aérea (17,76% para 19,60%), etanol (8,78% para 9,01%) e gasolina (1,94% para 0,68%) pressionaram o indicador para cima, seguidos de batata-inglesa (16,27% para 15,33%) e perfume (2,50% para 3,88%).