O mês de outubro fechou com o litro da gasolina custando R$ 6,447, em média, um aumento de 40% se comparado ao mesmo período de 2020 e de 3% em relação a setembro, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Ao comparar o valor com o último período de baixa, registrado no mês de abril deste ano, quando a gasolina estava custando R$ 5,699 nos postos, a alta chega a 13%. Com média de R$ 5,449, o preço do etanol também não recuou, e continua 19% mais caro em relação a abril.
“Estamos chegando ao final do ano com o preço dos combustíveis pesando cada vez mais no bolso do consumidor. Com o reajuste médio de 7%, anunciado recentemente para a gasolina no repasse às refinarias, novos reflexos estão por vir nas primeiras semanas de novembro”, afirma Douglas Pina, coordenadora de Mercado Urbano da Edenred Brasil, responsável pela pesquisa.
Nenhum Estado registrou redução no preço da gasolina e o que teve o maior aumento no período foi o Amapá, com o valor do litro passando de R$ 5,610 para R$ 5,970, um acréscimo de 6,42% em comparação com setembro. Já o Estado que liderou a alta no valor do etanol foi o Paraná, deixando para trás o valor de R$ 4,858 da média de setembro e chegando a R$ 5,055, um aumento de 4,6%.
O etanol mais caro do País foi comercializado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,310, e o mais barato, em São Paulo, a R$ 4,684. Já a gasolina mais barata, por R$ 5,970, foi registrada no Amapá, e a mais cara no Piauí, por R$ 6,894.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base em abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, braço de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.