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EconomiaIndicador de incerteza da FGV cai 0,2 ponto em janeiro ante dezembro

Indicador de incerteza da FGV cai 0,2 ponto em janeiro ante dezembro

Indicador de incerteza da FGV cai 0,2 ponto em janeiro ante dezembro

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O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) registrou ligeira queda de 0,2 ponto na passagem de dezembro de 2021 para janeiro, para 122,1 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi o quarto mês seguido sem elevações do IIE-Br, mas, mesmo assim, o indicador ainda está 7,0 pontos acima do nível de fevereiro de 2020 (115,1 pontos), último mês antes da chegada da pandemia de covid-19 ao País.

“O resultado de janeiro pode ser considerado como uma acomodação do indicador em patamar elevado, contabilizando as incertezas já conhecidas em torno da atividade econômica, do cenário político e da pandemia, agora renovadas com a variante Ômicron. A ligeira queda do IIE-Br foi motivada inteiramente pela redução da dispersão nas previsões de especialistas para variáveis econômicas brasileiras”, diz a nota divulgada pela FGV.

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O IIE-Br é formado por dois componentes. O primeiro é o IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, que caiu 6,0 pontos em janeiro, para 125,8 pontos, acumulando queda de 18,2 pontos em dois meses. Com isso, o componente contribui negativamente em 1,3 ponto para a variação agregada do IIE-Br, ante dezembro.

O outro componente, o IIE-Br Mídia, faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza. O componente subiu 1,3 ponto em janeiro ante dezembro de 2021, para 118,9 pontos, contribuindo de forma positiva em 1,1 ponto para a variação do índice agregado.

Segundo a nota da FGV, a alta foi influenciada por “ruídos, como o avanço da nova variante do coronavírus no país e inflação”. “Para os próximos meses o Indicador de Incerteza deverá permanecer em patamar elevado, dado o cenário econômico e sanitário”, diz a nota da FGV.

Nesse movimento, a tendência é que o IIE-Br Mídia dite o ritmo, já que “o desafio de se prever a evolução das variáveis econômicas vem se tornando um pouco menor”, já que o “cenário pandêmico vem sendo controlado, seja por mutações mais leves, seja pelo avanço da imunização”.

“Em dois meses, o componente de Expectativas acumulou queda de quase 20 pontos. Em janeiro, a queda deste componente foi motivada pela menor dispersão das previsões para o IPCA e para o Câmbio, com este último possivelmente refletindo os resultados da sinalização cada vez mais forte de que os EUA deverão entrar numa fase de política monetária mais restritiva nos próximos meses”, diz a nota da FGV.

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