A inflação de serviços – usada como termômetro de pressões de demanda sobre a inflação – passou de uma alta de 0,45% em março para uma elevação de 0,66% em abril. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os preços de itens monitorados pelo governo saíram de uma elevação de 2,65% em março para um aumento de 0,55% em abril.
No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 6,29% em março para 6,94% em abril. Já a inflação de monitorados em 12 meses saiu de 14,84% em março para 15,04% em abril.
Segundo André Almeida, analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, é possível dizer que, por ora, o IPCA mostra ainda uma pressão maior de custos do que de demanda.
“O que a gente pode observar é que a inflação de serviços em 12 meses ainda está bem abaixo do IPCA em 12 meses (12,13%)”, disse o analista do IBGE. “A alta de custos, principalmente por conta de monitorados, combustíveis, gás de botijão, tem influenciado mais na inflação, mais do que a alta dos serviços, por exemplo”, afirmou Almeida.