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EconomiaLira não espera 'mudanças radicais' na votação em 2º turno da PEC dos Precatórios

Lira não espera ‘mudanças radicais’ na votação em 2º turno da PEC dos Precatórios

Lira não espera ‘mudanças radicais’ na votação em 2º turno da PEC dos Precatórios

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Prevista para a próxima terça-feira (9), a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios acontecerá, na avaliação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sem “mudanças radicais”. “Dificilmente acho que a votação irá refluir para menor”, disse o parlamentar, em entrevista à CNN Brasil.

Mesmo que a PEC tenha sido aprovada com uma margem de apenas quatro pontos, e com a pressão para que partidos de esquerda mudem de posição no segundo turno, Lira está seguro que não houve uma falta de conhecimento com relação ao texto apresentado, e avaliou que os partidos da oposição deverão manter seus votos.

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No olho desse furacão, está o PDT. Quinze parlamentares da sigla votaram a favor da proposta que permite o governo se esquivar do teto de gastos e viabilizar o Auxílio Brasil em ano eleitoral. A posição não agradou ao vice-presidente do partido Ciro Gomes, que anunciou a suspensão de sua candidatura até que a bancada da sigla na Câmara revisse o seu posicionamento.

Sobre o PDT, Lira avaliou que a sigla fez uma discussão “ética, correta, justa” e “defendeu o que se propôs desde o início”. De acordo com o parlamentar, a principal resistência dentro da bancada era com relação aos professores, e o tema foi resolvido após a Câmara ter acatado a alteração que viabilizou o pagamento das dívidas da União com Ceará, Bahia, Pernambuco e Amazonas referentes ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef).

Voltando a falar sobre a votação em segundo turno, Lira afirmou que a expectativa de aumento do número de votos deve ocorrer diante da maior presença dos parlamentares na votação. “Muitos virão na próxima semana, vamos aumentar o quórum e, lógico, a perspectiva de voto a favor”, disse.

O presidente da Câmara comentou que analisa como “justo” e “correto” o movimento de apreensão gerado na Bolsa de Valores em relação à PEC dos Precatórios que, para ele, está mais relacionado às incertezas sobre o texto na Câmara e no Senado e às mudanças de posicionamentos das bancadas. “Essa insegurança no final dessa novela é o que vem desestabilizando o mercado”, declarou, avaliando que um cenário menos instável virá após a aprovação da PEC.

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