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EconomiaNovo marco regulatório elimina instrumento do contrato cambial, diz diretor do BC

Novo marco regulatório elimina instrumento do contrato cambial, diz diretor do BC

Novo marco regulatório elimina instrumento do contrato cambial, diz diretor do BC

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O diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otávio Damaso, reiterou nesta quarta-feira que com a entrada em vigor do novo marco legal cambial o instrumento do contrato de câmbio deixa de existir. “A nova lei cambial reduziu os artigos que tinha a lei antiga de 440 para 29. Com isso acabou com a figura do contrato de câmbio”, disse Damaso, que participa agora de evento online sobre o novo marco cambial que a Febraban e a Internacional Chamber of Commerce (ICC).

Damaso lembrou que no início da preparação do novo marco regulatório se discutiu muito sobre a ausência da figura do contrato de câmbio no bojo da no a lei.

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“Mas não colocamos de propósito. Agora as operações de câmbio vão funcionar como operam outros ativos do mercado financeiro”, disse o diretor do BC emendando que as contratações de câmbio vão ficar a cargo dos critérios de cada instituição na relação com seu cliente.

Outro ponto que o diretor de Regulação do BC fez questão de sublinhar é que, dentro dos parâmetros do novo marco cambial, as operações de câmbio passam a focar na abordagem de risco e não mais caso a caso, o que ele chama de “cara-crachá”.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, encerrou evento sobre o novo marco cambial, afirmando que o novo arcabouço cambial vai contribuir muito para a inserção do Brasil no mercado internacional. De acordo com Sidney, a nova legislação é uma aspiração antiga não só do setor financeiro, mas de sociedade. “Essa legislação acaba por modernizar todo o arcabouço, aproxima o Brasil das melhores praticas internacionais e deixa a autoridade monetária cuidar do mercado cambial”, disse o presidente da Febraban.

De acordo com Sidney, no momento o mundo sofre reveses da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas é com legislações modernas como o novo marco cambial brasileiro que um país se insere no mercado internacional.

O Brasil, segundo o presidente da Febraban, carece de poupança, o que o torna dependente de investimentos estrangeiros. Por isso a entidade, nas palavras de seu presidente, diz estar de portas abertas para contribuir com a regulamentação da nova legislação.

Ele disse que o setor bancário tem alguns pleitos que começam a ser atendidos como, por exemplo, a mudança de avaliações especificas para uma abordagem das operações no risco. “Vamos continuar dando nossas contribuições para o marco cambial”, concluiu o presidente da Febraban.

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