No mês de setembro, houve alta de preços em oito dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A única deflação ocorreu em Educação (-0,01%).
As famílias gastaram mais com Alimentação e bebidas (1,02%), Habitação (2,56%), Artigos de residência (0,90%) Vestuário (0,31%), Transportes (1,82%), Despesas pessoais (0,56%), Comunicação (0,07%) e Saúde e cuidados pessoais (0,39%).
Nesta sexta-feira, o IBGE informou que o IPCA subiu 1,16% em setembro ante alta de 0,87% em agosto. Foi o maior resultado para setembro desde 1994, ano de implementação do Plano Real.
Locais
Segundo o instituto, todas as 16 áreas pesquisadas apresentaram altas de preços em setembro. O resultado mais brando foi o de Brasília (0,79%), enquanto a maior taxa ficou com Rio Branco (1,56%).
O IPCA acumulado em 12 meses já alcança dois dígitos, ou seja, chegou ou ultrapassou a marca de 10%, em dez regiões: Vitória (11,52%), Curitiba (13,01%), Goiânia (10,29%), Campo Grande (11,25%), São Luís (11,27%), Porto Alegre (11,35%), Rio Branco (12,37%), Fortaleza (11,19%), Belo Horizonte (10,30%) e Recife (10,00%).
Difusão
O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 72% em agosto para 65% em setembro, segundo o IBGE.
A difusão de itens alimentícios saiu de 72,02% em agosto para 64% em setembro, enquanto a difusão de itens não alimentícios passou de 71,77% para 66%.