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EconomiaTarcísio de Freitas, que deixa Infraestrutura, diz já estar sentindo saudades

Tarcísio de Freitas, que deixa Infraestrutura, diz já estar sentindo saudades

Tarcísio de Freitas, que deixa Infraestrutura, diz já estar sentindo saudades

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos, anunciou nesta terça-feira, 29, durante visita à sede do Ciesp de Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel a antecipação do cronograma de obras rodoviárias na região, de meados de 2023 para 2022.

Freitas, que terá que se desincompatibilizar do cargo no próximo dia 2 de abril para poder concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, já disse estar sentindo certa nostalgia, saudade do cargo, o que tem tornado difícil para ele falar de infraestrutura.

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“Está sendo difícil falar de infraestrutura porque já estou me despedindo. Ontem estava no trecho e já estou começando a sentir saudades. Comecei no ministério fazendo leilões e vou terminar, amanhã, fazendo leilões. Já bate aquela nostalgia”, disse o ministro ao se referir ao leilão do Porto de Vitória que ocorrerá na B3 nesta quarta-feira, 30.

Numa espécie de prestação de contas do trabalho feito nos últimos três anos à frente da Infraestrutura, o ministro disse que nem mesmo os mais atentos sabem o que foi feito nesse período.

“Infraestrutura é questão de Estado, demora para aparecer os resultados. Mas fizemos nestes três anos 136 leilões e contratamos mais de 834 bilhões (de reais) em investimentos”, disse Freitas, reiterando o que já vem falando há algum tempo de que “o Brasil vai virar um grande canteiro de obras.

E de acordo com o ministro, essas obras vão começar a tomar corpo no quarto ou quinto ano de concessões.

“É sem precedente o que ocorrerá”, disse Freitas, emendando que duas máximas antigas em infraestrutura estão ficando no passado: uma é que o Brasil não se planeja; a outra é que o Brasil, em questão de infraestrutura, não sabe fazer projetos.

“Pela primeira vez estão sendo considerados os passageiros. Antes, os projetos eram considerados de capacidade infinita. Isso é planejamento. A outra era de que não sabíamos fazer projetos. Agora fazemos bons projetos e toda vez que lançamos um, o investidor estrangeiro vem”, disse o ministro.

De acordo com ele, hoje se faz outorga variável, que vira liquidez dentro do projeto e mitiga as variações cambiais.

“Estamos trabalhando com leilões híbridos que partem de uma menor tarifa e maior desconto. E os lucros não vão mais para o Tesouro, mas voltam para investimentos no projeto. Na rodovia Presidente Dutra, por exemplo, colocamos R$ 15 bilhões e o deslocamento do Rio para São Paulo caiu de R$ 70,00 para R$ 46,00”, disse o ministro.

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