SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em um jogo de muita marcação, o Brasil venceu o Egito por 1 a 0, neste sábado (31), e agora disputa a semifinal do futebol masculino nas Olimpíadas de Tóquio-2020. O jogo foi disputado em Saitama, no Japão.
Na semifinal, a seleção brasileira irá enfrentar o México, que derrotou a Coreia do Sul por 6 a 3. O Brasil tenta o bicampeonato olímpico no futebol masculino.
A outra semifinal será entre Espanha e Japão. Os espanhóis bateram a Costa do Marfim por 5 a 2, em Miyagi, após prorrogação. Já o Japão empatou por 0 a 0 com Nova Zelândia no tempo regulamentar e na prorrogação. Na disputa de pênaltis, o time da casa venceu por 4 a 2. A partir foi realizada em Kashima.
Na primeira fase da competição, o Brasil venceu Alemanha (4 a 2), empatou com Costa do Marfim (0 a 0) e derrotou Arábia Saudita (3 a 1), terminando o Grupo D na primeira posição. Já o Egito tinha ficado na segunda posição no Grupo C, que também classificou a Espanha.
Respeitando muito o Brasil, o técnico do Egito, Shawky Gharib armou o time em um retrancado esquema 5-4-1. Já a seleção brasileira contou com o retorno de Douglas Luiz após cumprir suspensão. André Jardine armou o time no 4-3-3.
Com a defesa egípcia congestionada, o Brasil tinha dificuldade para trocar passes na entrada da área e armar boas jogadas. No primeiro tempo, o Brasil finalizou seis vezes ao gol do Egito, mas só duas foram ao gol. O time brasileiro teve 61% da posse de bola na primeira etapa.
Com tanta dificuldade, a seleção brasileira conseguiu fazer sua primeira finalização certa aos 28 minutos. Richarlison tabelou com Matheus Cunha e chutou forte. O veterano goleiro El Shenawy, 33, deu rebote, que não foi aproveitado pelo ataque brasileiro.
Com troca de passes envolvente, o Brasil conseguiu, pouco depois, finalmente abrir o placar. Claudinho tocou para Richarlison, que passou para Matheus Cunha tocar no canto direito de El Shenawy, que não conseguiu buscar.
No segundo tempo, o Brasil conseguiu mais espaço. Logo aos 2 minutos, Douglas Luiz lançou Matheus Cunha que deu uma cavadinha. A bola bateu no rosto de El Shenawy e saiu para escanteio. Com dores musculares, o centroavante foi substituído por Paulinho pouco depois.
O Brasil caiu muito de produção no decorrer da segunda etapa. A equipe apenas administrava o resultado, dando espaço para o Egito fazer jogadas insinuantes pelas laterais. O time egípcio conseguiu finalizar bolas ao gol, mas Santos mostrou segurança para garantir a classificação
BRASIL
Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier, aos 19/2ºT); Antony (Malcom, aos 19/2ºT), Matheus Cunha (Paulinho, aos 8/2ºT) e Richarlison (Gabriel Menino, aos 46/2ºT). Técnico: André Jardine.
EGITO
El-Shenawy; Karim El-Raki (Ashour, aos 17/2ºT), Osama Galal, Hegazy, El-Wench e Ahmed Fotouh; Tawfik, Taher Mohamed (Maher, aos 38/2ºT), Hamdy (Mansy, aos 38/2ºT) e Sobhi; Ahmed Rayan (Mohsen, aos 17/2ºT). Técnico: Gharib Shawky.
Local: Estádio Saitama, em Saitama (Japão)
Árbitro: Chris Beath (Austrália)
Cartões amarelos: Antony (Brasil); Tawfik (Egito)
Gol: Matheus Cunha, aos 36/1ºT (1-0)