Um misto de indignação e revolta tomaram conta do técnico Rogério Ceni ao final do jogo deste sábado em Bragança Paulista. O motivo da animosidade foi a atuação do quarto árbitro Salim Fende Chávez, que solicitou ao juiz principal, Bruno Arleu de Araújo, a advertência ao técnico são-paulino.
Em seu discurso, Ceni negou qualquer tipo de ofensa a Chavez e contou ainda que havia solicitado ao delegado da partida que desse o seu ponto de vista sobre o amarelo recebido momentos antes. Ainda segundo o treinador do São Paulo, esse atrito fez com que o quarto árbitro solicitasse a sua expulsão.
“Calleri saiu machucado, não pôde entrar por trás do gol. Gritei com o médico para levá-lo para a lateral, para não ficarmos com um a menos. Saí da área técnica. Quando voltei, ele veio provocando o enfrentamento para dar o cartão”, disse Rogério, após a partida.
O técnico afirmou que gostaria de justificar na súmula o seu ponto de vista, de que quem provocou o cartão foi quarto árbitro. “Não ofendi, não xinguei ninguém, só saí da área médica para falar com o médico. O cara fez sacanagem.”
Já em relação ao empate diante do Bragantino, Rogério preferiu exaltar seus comandados. “Jogamos muito e poderíamos sair com a vitória. Competimos bem, jogamos bem. Temos de jogar sempre com essa mesma postura nos outros jogos. Tendo essa postura, a chance de vencer é maior”, completou.