O Cruzeiro confirmou a liderança do Campeonato Mineiro, ao vencer o Uberlândia, por 2 a 1, nesta quinta-feira à noite, na Arena Independência, no fechamento da sétima rodada. Com seis vitórias, o time lidera com 18 pontos, dois na frente do rival Atlético-MG e cinco a mais que América e Atletic, que completam a zona de semifinalistas.
Sem vencer agora há cinco jogos, o Uberlândia estreou o técnico Paulo Foiani no lugar de Chiquinho Lima. Mas segue com apenas cinco pontos, na 10ª posição e ameaçado pelo rebaixamento.
Após dois jogos afastado por covid-19, o técnico Paulo Pezzolano voltou a comandar o Cruzeiro. Com domínio em campo, fez 1 a 0 no primeiro tempo quando o lateral Bidu cobrou falta no alto, a bola fez uma curva e enganou o goleiro Rafael Roballo, aos 37 minutos.
No segundo tempo, o Cruzeiro levou um susto com o empate do visitante aos nove minutos. Nailson acompanhou a jogada e pegou o rebote na trave para completar para as redes. Por sorte, a reação foi rápida. Dois minutos depois, Edu recebeu dentro da área e chutou forte no canto do goleiro, marcando seu quarto gol no Estadual. Depois, o jogo ficou amarrado e sem mudança no placar.
Fora de campo, a diretoria marcou um gol contra. Por economia, abriu poucas bilheterias e só dois portões para a entrada da torcida, o que gerou longas filas, que só terminaram no início do segundo tempo. O acesso aos banheiros também estava difícil, como também para os bares.
A direção do clube assumiu a responsabilidade de seus jogos no estádio, porém, mostrou que ainda não estava preparada para assumir as funções desempenhadas pela administração. Toda a autonomia da operação daqui para frente será do próprio Cruzeiro, que desistiu de mandar seus jogos no Mineirão pelo seu alto custo. Mas acabou prestando um mau serviço ao seu torcedor, convocado durante o dia para apoiar o time à noite.
Fica a expectativa de melhoras para o jogo de domingo, às 11 horas, contra o Villa Nova, pela oitava rodada. O Uberlândia vai receber a Caldense, na próxima terça-feira, no Parque do Sabiá.