No embalo do título conquistado no Masters 1000 de Paris, no fim de semana, Novak Djokovic prevê uma trajetória longa no tênis, mesmo longe das raquetes. O sérvio revelou que pretende seguir a carreira de treinador após se aposentar como tenista. Mas evitou projetar quando isso acontecerá.
“Procuro passar para as novas gerações tudo o que tenho aprendido. O conhecimento pode ser uma maldição se você não o usar. Não faz sentido se você não o utiliza e por isso não gostaria de ir para o túmulo sem ter transmitido tudo o que sei, o que aprendi com a minha experiência”, comentou o número 1 do mundo em entrevista ao site Tennis Majors.
O tenista pretende se envolver cada vez mais com o projeto de criar a Novak Tennis Center. “Eu me vejo exercendo vários papéis no futuro e estou contente por também poder desenvolver-me como treinador. Quero que outras pessoas conheçam os meus métodos de trabalho, a minha filosofia, a minha abordagem, que possam aprender comigo e com a minha carreira.”
Djokovic vem dominando cada vez mais os recordes do circuito. No domingo, ao vencer o Masters de Paris, se tornou o recordista de títulos neste nível de torneio, com 37 troféus. Ao mesmo tempo, confirmou que terminará o ano como número 1 do mundo pela sétima vez, outro recorde, superando o americano Pete Sampras, que havia finalizando seis temporadas na liderança.
Com a confiança em alta, o sérvio vai disputar o ATP Finals a partir de domingo, em Turim, na Itália. O torneio, que encerra a temporada da ATP, reúne os oito melhores tenistas e as oito melhores duplas do ano. Na sequência, Djokovic finalizará o seu ano na Copa Davis, entre os 25 deste mês e 5 de dezembro, na tentativa de liderar a Sérvia rumo ao título.