O Corinthians de Vítor Pereira vem rodando bastante o elenco para ter fôlego na desgastante maratona de jogos do ano. Mesmo com muitas peças consideradas intocáveis, quem mais vem entrando em campo é Du Queiroz, de somente 22 anos. Queridinho do treinador, o volante revela que vem aprendendo muito com o chefe. Ele celebra a boa fase e pede somente que a equipe capriche mais para não deixar escapar pontos por causa dos gols desperdiçados.
“Ele (Vítor Pereira) me chamou para conversar, perguntou se eu estava aberto para aprender e disse que sim”, revela Du Queiroz, comemorando que as coisas vêm dando certo. “Acho que estou evoluindo nas características técnicas, como saída de jogo, que ele preza bastante. Foi importante a chegada dele, mas acho que tenho muita coisa para evoluir ainda.”
Uma das coisas que o garoto vem sofrendo é com a cobrança para que anote gols. “Meu pai enche o saco”, se diverte. “Me cobro também, é importante volante chegar na área e fazer. Estou chegando e não está saindo, mas sei que Deus está preparando o momento certo.”
Domingo o Corinthians visita o Red Bull Bragantino em duelo de invictos do Brasileirão e Du Queiroz espera que as chances criadas sejam melhor aproveitadas para a equipe somar um bom resultado jogando fora de casa. “Temos de caprichar um pouquinho mais nas finalizações, estamos chegando, tendo muitas oportunidades, e não estamos conseguindo fazer”, reconhece.
O jovem sofreu no começo com Vítor Pereira. Sem entender bem a dinâmica do esquema do português, acabou substituído e até na reserva. Hoje forma boa dupla com Maycon, a quem elogia e espera que continue. “Só posso dizer que estou muito feliz, a oportunidade vindo e estou tentando agarrar da melhor forma possível”, diz. “O Maycon é um excelente jogador e estamos fazendo boa parceria, espero seguir. Estou feliz com os minutos que o professor vem me dando e tentando aproveitar o máximo possível.”
Sobre o fato de alguns jogadores serem titulares em uma competição e não em outras, Du Queiroz trata com naturalidade e prefere enfatizar o grupo e o poder de ajuda mútua, colocando o clube em primeiro lugar. “A gente não tem isso na cabeça (reserva ou titular), sabemos que todos são importantes. É impossível jogar todos e onde o professor me colocar, Brasileirão ou Libertadores, quero estar preparado para fazer um bom jogo e sair com a vitória,”