Apresentado pelo Santos em coletiva de imprensa ao lado do lateral-direito Nathan, nesta quarta-feira, o meia-atacante Luan revelou que pediu a opinião de Gabigol, hoje no Flamengo, mas revelado pelo time da Vila Belmiro, antes de acertar com o clube. O novo reforço santista já havia se animado com a possibilidade quando recebeu a oferta e ficou ainda mais certo da decisão ao ouvir as palavras do amigo.
“Não precisa ter muita motivação para jogar no santos, porque o próprio Santos já diz tudo, o tamanho do clube. Um clube de vários ídolo, tem amigos meus que foram ídolos aqui. Até falei com o Gabigol sobre o Santos, e ele falou para eu ir de olhos fechados, que aqui eu ia me dar muito bem. O Santos é um grande clube do futebol mundial. Não foi difícil escolher, não”, afirmou o meia, que estava no Corinthians desde 2020.
Durante a passagem pelo time da capital paulista, Luan não conseguiu se firmar. Depois de ser utilizado pontualmente nas duas primeiras temporadas de seu contrato e sofrer com uma lesão, perdeu espaço de vez com a chegada do técnico Vítor Pereira, tanto que entrou em campo apenas três vezes neste ano. A última vez que jogou foi fevereiro, contra o Botafogo-SP, no Paulistão, e a última aparição entre os relacionados foi em abril, na terceira fase da Copa do Brasil, contra a Portuguesa-RJ.
“Eu vinha jogando com o Tiago Nunes, fiz gols. Depois, entrou a pandemia. Quando voltamos, não mantivemos o mesmo ritmo, não fomos bem como equipe, e eu também. Com a troca de treinador, eu não jogava. Ano passado pedi para jogar, voltei fazendo gol. Ajudei a chegar na semi do Paulista. Com a troca de treinador, perdi oportunidade. Sempre estava pronto para jogar. Tive uma lesão que me atrapalhou, mas já estava treinando normal. Aí era opção, não sei se da diretoria ou do treinador, mas eu estava 100% preparado. Não entendi por que não estava jogando. Mas isso passou”, afirmou.
Ele também foi questionado se o motivo da falta de espaço seria seu comportamento na “noite de São Paulo”. “Eu nunca ninguém da diretoria veio falar comigo sobre isso. Isso é mentira das pessoas que não estavam lá dentro. Sempre fui transparente com a diretoria, que sempre soube de tudo, eu me dediquei 100% nos treinamentos. Tive oportunidade de sair no começo do ano, mas não quis, porque tinha o desejo de retribuir com a diretoria fez por mim”.
Elogiado pelo técnico Lisca, que gosta de seu estilo de jogo, o jogador de 29 anos se mostrou otimista quanto à possibilidade de voltar a mostrar o futebol que o consagrou nos tempos de Grêmio. “Na vida, temos altos e baixos. No futebol, com a maioria é assim. Uso como aprendizado para que possa melhorar. No Santos, tenho uma nova oportunidade. Quero agarrar essa chance de mostrar o melhor, com confiança, e ter um melhor futebol”, comentou.
Menos conhecido que Luan, o lateral-direito Nathan, de apenas 20 anos, é uma aposta da diretoria santista. Revelado pelo Vasco e vindo do Boavista, de Portugal, ele deu entrevista coletiva ao lado do meia-atacante e falou sobre a decisão de vestir a camisa alvinegra.
“O Santos tem uma história gigante. Sempre gostei de ver jogar, desde pequeno. Quando apareceu a oportunidade, optei por voltar. O projeto é bom e também poder voltar ao país, onde não tive oportunidades. Optei por voltar e ajudar o Santos. Quando tinha 17 anos, tive oportunidade de ir para a Europa. Foi um desafio para mim. Escolhi isso, enfrentar coisas novas. Não tinha oportunidades profissionalmente no antigo clube (Vasco) e fui. Me ajudou, me tornei outra pessoa lá fora. Mais homem, experiente”, afirmou.
PATROCÍNIO
Também nesta quarta, o Santos anunciou a renovação do contrato de patrocínio com a Tekbond Sain-Gobain até 31 de dezembro de 2023. A marca da empresa de colas e selantes continuará estampado no uniforme santista e, a partir de agora, passará a estar na camisa do time feminino.