SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Meg Emmerich venceu o combate decisivo pelo bronze da categoria +70kg e conquistou a medalha nas Paralimpíadas de Tóquio. Lutando na classe B3 (para atletas que conseguem definir imagens), a brasileira derrotou Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia, com um ippon após 1min22 de luta.
É a primeira vez que Meg conquista uma medalha em Paralimpíadas. Na sua trajetória no Japão, ela enfrentou a japonesa Minako Tsuchiya e venceu com um ippon. Na semifinal, a brasileira foi derrotada por Dusadaf Karimova, do Azerbaijão, que empatou o confronto após Meg aplicar um waza-ari, e em seguida, ganhou por ippon.
Segunda colocada no ranking mundial de sua categoria, ela era favorita na luta pelo bronze, algo que a paulistana de 35 anos, hoje radicada em Maringá (PR), conseguiu confirmar no tatame. Assim, no dia de encerramento do judô nas Paralimpíadas, faturou a terceira medalha do Brasil na modalidade, todas elas com mulheres.
Antes, no Nippon Budokan, Alana Maldonado (até 70kg) foi campeã paralímpica, enquanto Lúcia Araújo (até 57kg) conquistou a medalha de bronze. “Estou muito feliz que a equipe feminina mandou bem, com três medalhas. Mostrou a força da equipe”, disse Meg, em entrevista ao SporTV
Ela revelou, inclusive, que a vitória de Alana momentos antes da sua luta pelo bronze serviu como motivação extra. “Ouvir o Hino Nacional antes foi uma inspiração. Pensei na hora que o primeiro lugar não veio, mas que eu não iria sair daqui sem uma medalha”, acrescentou.
Medalhista em Tóquio, Meg foi eleita a melhor atleta do judô no Prêmio Paralímpico feito pelo Comitê Paralímpico Brasileiro em 2019. No Parapan de Lima, Meg subiu no mais alto lugar do pódio. Em 2018, ela foi bronze no Campeonato Mundial em Portugal, além de ter conquistado no mesmo ano a prata no Campeonato das Américas, no Canadá.