Alejandro Domínguez foi reeleito nesta sexta-feira, em Doha, no Catar, para seu terceiro mandato na presidência da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). O 75º congresso da entidade foi realizado pouco antes do sorteio da Copa do Mundo. O paraguaio foi eleito por unanimidade para o período entre 2023 e 2027. O dirigente festejou prometendo um belo prêmio para a seleção Sul-Americana que conquistar o Mundial no fim do ano: US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 47,3 milhões).
Brasil, Argentina, Uruguai e Equador são as seleções sul-Americanas na Copa do Catar. O Peru pode ser o quinto representante caso passe pela repescagem. O “bicho” é 20% do que a Fifa pagará ao campeão do mundo.
Domínguez está no comando da Conmebol desde 2016. Assumiu a entidade com enorme dívida e abalada sob acusações de propina na Fifa. Conseguiu melhorar a imagem da entidade e festeja ser aclamado pelas 10 federações que compõem a Conmebol.
“Fizemos uma mudança importante no futebol sul-americano, conseguimos mudar a história e nos tornar uma confederação muito melhor do que antes, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, enfatizou Domínguez, durante o congresso, que contou com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino, poucas horas antes do sorteio da Copa do Catar. 2022 na cidade de Doha.
“Acredito que enquanto continuarmos sendo a confederação mais transparente do mundo, poderemos seguir com confiança essa política de desenvolver o futebol sul-americano”, seguiu. “Como já dissemos mais de uma vez: a casa está em ordem. Há gestão profissional, transparência administrativa e solidez institucional. Agora é a hora de sair e conquistar o mundo, para alcançar as maiores glórias esportivas, em nível de clubes e internacional, com as seleções”, disse Alejandro Domínguez.