Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint Germain, enfrenta outra batalha nos tribunais. Além dele, o ex-secretário geral da Fifa Jerôme Valcke, que possui outros casos de corrupção no currículo enquanto ocupava o cargo, responde por acusações de tráfico de influência na negociação dos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030.
As acusações e investigações de Al Khelaifi e Valcke se iniciaram em 2017. Além de mandatário do PSG, o qatari também possui controle sobre a “beIN Sports”, emissora de TV do Catar.
As denúncias levam em consideração os valores inflacionados na negociação dos direitos de transmissão. Os 440 milhões de euros (R$ 2,4 bilhões) pagos pela emissora de Al-Khelaifi à Fifa foram considerados 60% excessivos, quando comparados com as Copas do Mundo da Rússia e do Catar.
Absolvidos em primeira instância em 2020, o tribunal suíço voltou a pedir pena de 28 meses de prisão a Al-Khelaifi e três anos a Valcke. “Depois de quatro anos de acusações infundadas, acusações fictícias e ataques constantes a minha raputação, a Justiça me absolveu por completo”, afirmou Al-Khelaifi à época de sua absolvição.
Valcke, por sua vez, foi declarado culpado por ter forjado documentos que relacionavam negócios envolvendo os direitos de transmissão do Mundial na Itália e na Grécia com seus negócios pessoais. O caso em questão não teve relação com o presidente do PSG.
É esperado que uma decisão seja tomada nesta quinta-feira, 10. Também acredita-se que Al Khelaifi estará presente em Madri nesta quarta-feira, para acompanhar a partida entre Real Madrid e PSG, válida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa.