SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Apesar da pompa de lorde, Charlie Watts, baterista do Rolling Stones morto nesta terça-feira (24), já se envolveu em discussões que marcaram a história de brigas do rock’n’roll. Um dos casos mais famosos foi quando o músico socou Mick Jagger, vocalista do Stones.
Em meio a uma turnê da banda, nos anos de 1980, Watts agrediu Jagger, que estava bêbado, num hotel onde estavam hospedados.
“Onde está meu baterista?”, questionou o vocalista –numa ligação de telefone– a Watts, que, revoltado com o acontecimento, trocou de roupa, fez a barba e foi até Jagger para respondê-lo.
Assim que Jagger abriu a porta do quarto, Watts deu um soco em seu rosto e pediu que nunca mais o chamasse de “seu baterista”. “Você é quem é meu cantor de merda”, acrescentou.
Ao contrário dos outros integrantes do Stones, Watts tinha uma fama de certinho, fora dos padrões da famosa tríade “sexo, drogas e rock’n’roll”.
Morto aos 80 anos, em um hospital de Londres, o músico já não iria participar da nova turnê dos Stones, que teria 13 apresentações nos Estados Unidos até novembro.
Ele estava afastado da carreira musical por problemas de saúde e havia passado por uma cirurgia de emergência recentemente.
Em nota nas redes sociais do grupo, os Stones lamentaram a morte de Watts. “Era um dos maiores bateristas da sua geração”, diz o comunicado, que pede ainda privacidade aos integrantes da banda neste momento.