Fechado no final de maio por decisão judicial em primeira instância, o Museu da Diversidade Sexual (MDS) reabre nesta sexta-feira, 2, após conseguir reverter a situação. A ação de fechamento se deu ao ser suspenso o contrato de cerca de R$ 30 milhões firmado entre o governo do Estado de São Paulo e o Instituto Odeon, responsável pela administração do espaço. Agora, uma nova decisão reviu a anterior e, após quatro meses, o museu volta a suas atividades.
Com a reabertura, a exposição Duo Drag, que estava programada e não pôde ser realizada, agora ocupa o espaço. Segundo destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, é de suma importância a volta das atividades do museu, que “realiza uma série de atividades que contribuem muito para dar visibilidade à produção artística e cultural da comunidade LGBT+ de São Paulo”.
Trata-se de um local que busca “chamar a atenção para a importância capital do tema e da necessidade de sermos mais inclusivos em relação à diversidade de gêneros”, afirma o secretário ao Estadão. O secretário revela ainda que o local “será ampliado tanto em termos de área útil como também em termos de escopo, com uma série de novos ativos e de novos programas e ações”, explica Sá Leitão.
A partir de sexta, o público poderá conferir a exposição Duo Drag, que reúne retratos de 50, do fotógrafo Paulo Vitale, curadoria de Leonardo Birche. Entre os artistas que foram fotografados estão nome como Silvetty Montilla, Marcia Pantera, Kaká Di Polly, Miss Judy Rainbow e Lysa Bombom. As imagens captadas pelo fotógrafo integram o livro que ele lança no dia a abertura da mostra, que contará com a presença de algumas personagens integrantes da obra.
Serviço
Duo Drag
Museu da Diversidade Sexual. Estação República do Metrô, piso Mezanino, República, São Paulo.
Visitas à exposição: terças a domingos, das 10h às 18h. Entrada gratuita. Abertura na sexta, 2.