SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Record virou o centro das atenções na tarde desta quarta-feira (6) por conta de uma acusação de racismo. Internautas elevaram o nome da emissora a um dos temas mais comentados no Twitter depois de uma reportagem no programa Fala Que Eu te Escuto associar a cantora norte-americana Beyoncé com a “magia negra”.
Em vídeos que circulam pelas redes sociais, é mostrado um caso que aconteceu em 2019 entre Beyoncé e sua ex-baterista Kimberly Thompson. Na ocasião, a baterista foi aos tribunais alegar que a cantora havia praticado bruxaria com ela e matado seu gato.
A Record contou o caso, citou o termo e ainda mostrou imagens do álbum visual dela “Black Is King”, que exalta a cultura africana, no mesmo contexto. Internautas opinaram que o termo “magia negra”, usado pela reportagem, teria sido colocado de forma pejorativa como sendo algo ruim. Também disseram que associar isso a Beyoncé, uma artista que sempre levanta a bandeira do orgulho negro, não pegou bem e soou como preconceituoso.
“Tremenda irresponsabilidade, já que tem vários telespectadores que podem achar que de fato é isto. Beyoncé está falando sobre a cultura africana. Além de desinformados, são racistas e intolerantes religiosos”, opinou um seguidor.
“Em pleno 2021, um canal de concessão pública apresenta uma matéria que demoniza as culturas africanas, acusando Beyoncé de praticar ‘magia negra’ e dizendo que esse termo significa a prática sobrenatural para o mal. Não tem outro nome se não racismo”, comentou um outro.
Procurada, a Record não respondeu às solicitações até o momento.
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Record é acusada de racismo por associar Beyoncé com ‘magia negra’
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