A cantora Karol Conká participou do Encontro com Fátima Bernardes nessa quinta-feira, 31, e falou sobre seu novo álbum, Ucrum. Durante a entrevista, a ex-BBB comentou sobre o trabalho visual do novo disco e de como ele faz referência ao que ela causou no Brasil na sua participação no Big Brother Brasil 21.
A cantora contou que com terapia conseguiu entender suas personalidades e o novo projeto dá voz à elas: “Eu sai do programa me cobrando muito. Era muito ódio nas redes, acabei mergulhando naquilo e acreditando que eu merecia acabar. E a terapia me trouxe de volta pra luz e entendi que está tudo bem ter um lado Karoline, Karol Conká, ‘Jaquepatombá’ [meme de 2021] e Mamacita. Todos nós temos essas camadas, mas a gente não nomeia”.
“No meu caso, o Brasil ficou nomeando […] E eu gostei muito disso, me ajudou no meu processo de cura e cuidar de cada pedacinho meu. Eu descobri que a Karoline estava abandona lá atrás e é ela que mantém essas outras personas”, continuou. A ex-BBB explicou que decidiu que cada uma das suas personalidades escreveu uma música: “Karoline escreveu pra ‘Jaque’, ela escreveu pra Mamacita, que escreveu pra Karol Conká”.
Ainda no Encontro, ela afirmou que a capa foi realizada pela artista Alma Negrot e Jonathan Wolpert, além de ter sido inspirada na Medusa, que era um ser monstruoso da mitologia grega. “Essa capa é bem impactante, ela faz uma referência a uma das maiores vilãs. Medusa, que petrificava as pessoas quando olhavam pra ela”, explicou. Para a cantora, foi isso que ela causou durante sua participação no reality show.
“É uma referência ao que eu causei no Brasil em 2021: a petrificação das pessoas, a paralisação de um país para me eliminar num paredão, o ódio coletivo, a manada do ódio. E nesse caso a capa é um convite para um mergulho na intensidade. Eu convido o Brasil para paralisar dessa vez para refletir e não para me odiar”, disse.
Ucrum será lançado às 21h desta quinta, 31, nas plataformas digitais.