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PiracicabaCotidianoAdvogados suspeitos de mandar matar casal passam por audiência de custódia e seguem presos

Advogados suspeitos de mandar matar casal passam por audiência de custódia e seguem presos

Inquérito aponta que assassinatos ocorreram após advogados recusarem devolver os bens retirados do casal

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Os advogados Hércules Praça Barroso, de 44 anos, e Fernanda Barroso, de 47, suspeitos de serem os mandantes do assassinato de José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, e Rosana Ferrari, de 61, passaram por audiência de custódia e continuam presos. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa do casal, Reginaldo da Silveira, que disse que a equipe jurídica vai solicitar habeas corpus para tentar a liberação dos dois antes do prazo de 30 dias.

Hércules e Fernanda foram presos na última terça-feira (17) durante a Operação “Jogo Duplo”, da Polícia Civil, em um condomínio de alto padrão em São Carlos (SP). Eles são apontados como mandantes do assassinato do casal, que era cliente do escritório deles há mais de 10 anos.

As investigações indicam que o crime foi motivado por disputas patrimoniais. Segundo a polícia, os advogados teriam aplicado golpes contra as vítimas, falsificando documentos e desviando mais de R$ 2,8 milhões em falsas despesas processuais. Além disso, teriam se apropriado de cerca de R$ 12 milhões em imóveis pertencentes ao casal.

O inquérito aponta que os assassinatos ocorreram após a recusa dos advogados em devolver os bens. O casal foi encontrado morto dentro de uma caminhonete em uma chácara de São Pedro (SP), no início de abril. José Eduardo estava no banco da frente, com ferimentos por arma de fogo e as mãos amarradas, enquanto Rosana foi localizada na caçamba do veículo, também baleada.

Dois homens suspeitos de executarem o crime também foram presos. Um deles é Carlos Cesar Lopes de Oliveira, de 57 anos, motorista particular e ex-candidato a vereador em São Carlos. O outro, Edinaldo José Vieira, de 54 anos, foi detido na Praia Grande, no litoral paulista.

O casal de advogados responde pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver. Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio de contas e o sequestro de bens dos investigados.

A defesa nega qualquer participação no crime e afirma que a relação com as vítimas era estritamente profissional. O advogado de defesa reforçou que irá apresentar provas para tentar demonstrar a inocência dos clientes.

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isabelagalvao
isabelagalvao
Estudante de jornalismo de 22 anos, graduanda na Puc Campinas, com experiência de estágio de um ano e meio em emissora local.

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