Em dois anos, o número de atendimentos a crianças e adolescentes vítimas de acidentes domésticos cresceu nos hospitais da região de Piracicaba.
Segundo dados da Secretaria do Estado da Saúde, entre janeiro e julho de 2024, foram registrados 444 casos. No mesmo período de 2023, esse total foi de 98, o que representa um aumento de aproximadamente 352%. Em comparação com 2022, o aumento foi de 562%.
Atendimentos a crianças vítimas de acidentes domésticos na região de Piracicaba
O dado considera menores de 14 anos que receberam assistência ambulatorial em unidades municipais e estaduais. Entre as formas de acidente estão:
- quedas
- cortes
- choque elétrico
- queimaduras
- intoxicação
- afogamento
- ingestão de objetos estranhos
O que fazer nessas situações?
A Secretaria do Estado da Saúde diz que não há como saber os reais motivos das variações dos números e qual o motivo de um aumento tão expressivo.
No entanto, o cenário acende um alerta para os cuidados que devem ser adotados nessas situações. O médico pediatra Fernando Belluomini, do setor de emergência do Hospital das Clínicas da Unicamp, deu detalhes de o que fazer após acidentes:
- Cortes: os principais cuidados devem-se atender à limpeza e ao controle do sangramento. A orientação é usar um pano limpo para comprimir o local até encontrar socorro;
- Queimaduras: a recomendação é lavar e, principalmente, resfriar a pele com cuidado. “Não usar água gelada, não pode pôr manteiga, não pode pôr gelo. Resfriar com água corrente”;
- Afogamento: ao resgatar a criança, tentar descobrir se ela está consciente. Se não estiver e se a respiração não estiver adequada, faça respiração boca a boca.
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