Cotidiano

Casos de estelionato aumentam em Piracicaba e Limeira; veja dicas para evitar golpes

Os casos de estelionato registraram alta em Piracicaba e Limeira neste ano, com 19,5% e 18,1% de aumento, respectivamente. Segundo dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), foram registrados 10.839 crimes entre janeiro e outubro, uma média de um golpe a cada 40 minutos nas duas cidades.

Em Piracicaba, os registros subiram de 4.939, em 2023, para 5.903 no mesmo período de 2024. Já em Limeira, os números cresceram de 3.247 para 3.836. Veja no gráfico:

Casos de estelionato em Piracicaba

Casos de estelionato em Limeira

Golpistas se aproveitam a vulnerabilidade das vítimas

De acordo com o delegado Antônio Dota Júnior, titular da 1ª DIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, os criminosos exploram a fragilidade e a falta de atenção das vítimas, utilizando táticas como sites falsos e operações financeiras fraudulentas.

“Hoje nós temos vários mecanismos de atração às vítimas, sites falsos, operações financeiras falsas. Muitas vítimas não se acautelam no momento de fazer as suas compras, ou fazer pagamentos com cartões, pagar boletos. Então, muitas vítimas descuidadas na parte operacional de mecanismos, tanto de informática, como de cartões e máquinas, elas acabam caindo nesses golpes”

explica.

Orientações para evitar golpes de estelionato

Com o aumento dos crimes, o delegado destaca medidas essenciais de segurança:

  • Desconfie de propostas vantajosas demais;
  • Verifique a legitimidade de links e sites. Certifique-se de que a página tem relação com a empresa com a qual está negociando;
  • Nunca transfira dinheiro sem confirmar o destinatário;
  • Consulte sites especializados para verificar reclamações e denúncias contra vendedores.

Em caso de golpe, o boletim de ocorrência deve ser registrado, apresentando documentos que ajudem na investigação, como prints de tela, comprovantes de transação e contatos do criminoso.

“A transferência sempre tem um destinatário, sempre tem um beneficiário. Alguém recebeu o valor. Toda transação que seja documental foi pra alguém. Então, traga esses documentos para que a gente possa fazer o rastreamento, identificar quem foi o beneficiário e, assim, iniciar um inquérito policial e apurar a autoria”

recomenda.

*Com informações de Paulo Gonçalves/EPTV Campinas

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Laura Nardi

Assistente de Mídias Digitais no ACidade ON Campinas. Graduanda em Jornalismo pela PUC-Campinas, tem passagem pelos portais Tudo EP e Jornal de Valinhos. Adentrou no Grupo EP em 2023 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.

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