Piracicaba tem 97,62% da população alfabetizada, o que significa que 341.405 habitantes, com idade igual ou superior a 15 anos, sabem ler e escrever. O dado faz parte do Censo Demográfico 2022 de alfabetização, divulgado na manhã desta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Todas as cinco maiores cidades da região registraram taxas acima de 90% (veja abaixo).
Em todos os estados do país houve aumento no nível de pessoas que responderam à pergunta: “Sabe ler e escrever?”. O instituto considera alfabetizadas as pessoas com 15 anos ou mais que sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
População alfabetizada região
Veja as taxas de alfabetização das cinco maiores cidades da região, considerando pessoas com idade igual ou superior a 15 anos:
- Campinas: 97,59 % (925.284 habitantes)
- Piracicaba: 97,62% (341.405 habitantes)
- Limeira: 97,2% (235.879 habitantes)
- Indaiatuba: 97,88% (205.312 habitantes)
- Sumaré: 96,5% (216.905 habitantes)
Ainda considerando cidades da região, São Caetano do Sul e Águas de São Pedro ficaram, respectivamente, em 3º e 6º lugar entre as 10 melhores taxas do país.
Dados no Brasil
Os dados do IBGE mostraram que 93% da população do Brasil sabe ler e escrever, o que significa que o analfabetismo caiu 2,6% no país com relação ao Censo de 2010.
Para se ter uma ideia, em 1940, mais da metade da população brasileira era analfabeta, com apenas 44% sendo alfabetizada. De acordo com o IBGE, a queda reflete o aumento da educação e a mudança no perfil demográfico.
“A comparação dos resultados de 2000 com os de 2010 e os de 2022 indica que a queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias, refletindo, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 1990, e a transição demográfica que substituiu gerações mais antigas e menos educadas por gerações mais novas e mais educadas”, diz o instituto.
No estado de São Paulo, a alfabetização subiu de 95,7% para 96,9%, sendo o terceiro estado com a melhor taxa do país.
Alfabetização por idade, cor e gênero
Hoje, a maior taxa de analfabetos no país é de idosos, que são pessoas com 65 anos ou mais. A percentual é de 20,3% nessa faixa etária, mas, mesmo sendo alta, significa uma queda de 18% entre os anos 2000 e 2022.
“A elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de acesso a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas, conforme almejado pela Constituição de 1988”, diz o IBGE.
Já a população mais alfabetizada tem entre 15 e 19 anos, em que só 1,5% deles não sabem ler nem escrever. O número mostra uma queda de 3,5% com relação ao Censo de 2000.
Em 2022, a taxa de analfabetismo de pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais era de 4,3% e de 2,5%, respectivamente, enquanto a taxa de analfabetismo de pretos, pardos e indígenas na mesma faixa etária era de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.
Segundo o IBGE, as mulheres tendem a apresentar melhores indicadores educacionais do que os homens, inclusive melhores taxa de alfabetização. Em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever era 93,5%, enquanto o de homens era 92,5%.
Essa vantagem das mulheres foi verificada em praticamente todos os grupos etários analisados, exceto entre os mais velhos de 65 anos ou mais de idade.
*Com informações da EPTV Campinas/Agência Brasil
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