Um homem de 63 anos invadiu, na manhã desta segunda-feira (6), o Hospital Hapvida, na Rua Dr. Trajano de Barros Camargo, no Centro de Limeira, armado com uma pistola de airsoft. De acordo com a Polícia Militar, ele sofre de comorbidades e ameaçou funcionários após se revoltar com o plano de saúde, alegando que a instituição teria se recusado a cobrir uma cirurgia.
Segundo o boletim de ocorrência, o homem chegou ao hospital em uma ambulância. No trajeto, ele teria ameaçado o motorista e uma enfermeira com a arma falsa, obrigando-os a levá-lo até o hospital. Ao chegar, entrou no setor administrativo, onde rendeu funcionários e os trancou em uma sala, afirmando que mataria todos se sua demanda médica não fosse atendida.
Equipes da Polícia Militar foram acionadas após um chamado de emergência. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o homem no segundo andar do prédio, acompanhado do filho e de uma funcionária. Ele foi abordado e revistado — nada de ilícito foi encontrado com ele, mas dentro de uma sacola de papel estava a arma prateada, semelhante a um revólver calibre .38, que posteriormente foi identificada como uma réplica de airsoft.
Após ser detido, o homem relatou aos policiais que estava insatisfeito com o atendimento prestado pelo plano de saúde e acreditava que, agindo daquela forma, conseguiria autorização para uma nova cirurgia. Ele foi levado ao pronto-socorro do próprio hospital, onde recebeu atendimento por dores nas costas e nos braços, e depois conduzido ao 1º Distrito Policial de Limeira. O delegado titular responsável determinou a prisão em flagrante e arbitrou fiança, que foi posteriormente paga.
O que fiz o hospital sobre invasão do homem?
Em nota, o hospital informou que o paciente havia sido encaminhado anteriormente para atendimento em outra unidade, com acompanhamento especializado, “visando garantir a melhor conduta médica para o caso”. A instituição afirmou que “em nenhum momento houve negativa de procedimento” e que não existia “qualquer pedido formal por parte do paciente ou de profissional externo para outro tipo de tratamento”.
A Hapvida destacou que o episódio ocorreu em um prédio administrativo, sem impacto no atendimento aos demais pacientes, e que a situação foi rapidamente controlada pelas autoridades. “A empresa repudia veementemente qualquer ato de violência e não compactua com condutas que coloquem em risco a segurança de pacientes, colaboradores e visitantes”, diz a nota.
O caso foi registrado como ameaça e constrangimento ilegal no 1º Distrito Policial de Limeira.
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