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PiracicabaCotidianoNúmero de intoxicações alimentares dobra em Piracicaba em um ano

Número de intoxicações alimentares dobra em Piracicaba em um ano

Aumento de 140,2% nos atendimentos entre janeiro e outubro de 2024 gera alerta sobre os cuidados com alimentos e hidratação

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Os casos de intoxicação alimentar na região de Piracicaba mais que dobraram entre 2023 e 2024, segundo dados da secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O SUS (Sistema Único de Saúde) registrou 46.579 atendimentos na DRS-10 entre janeiro e outubro de 2024, contra 19.386 no mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 140,2%.

A DRS-10 abrange 26 municípios, são eles:

  • Águas de São Pedro
  • Analândia
  • Araras
  • Capivari
  • Charqueada
  • Conchal
  • Cordeirópolis
  • Corumbataí
  • Elias Fausto
  • Engenheiro Coelho
  • Ipeúna
  • Iracemápolis
  • Itirapina
  • Leme
  • Limeira
  • Mombuca
  • Piracicaba
  • Pirassununga
  • Rafard
  • Rio Claro
  • Rio das Pedras
  • Saltinho
  • Santa Cruz da Conceição
  • Santa Gertrudes
  • Santa Maria da Serra
  • São Pedro

Aumento de intoxicações na região de Campinas

Além disso, a região de Campinas também observou um crescimento expressivo, com 47.111 atendimentos registrados entre janeiro e outubro de 2024, marcando uma alta de 114,2% em relação aos 21.990 casos registrados no mesmo período de 2023.

Causas e como se prevenir

O médico Caio Lima, coordenador do Pronto-Socorro Adulto do Hospital São Luiz, em Campinas, explica que as intoxicações alimentares ocorrem em três principais situações.

“Por alguma toxina que está nesse alimento, um agrotóxico, por exemplo; por algum agente microbiológico, um vírus, uma bactéria; ou o próprio processo de decomposição do alimento libera toxina que pode agredir o nosso trato digestivo”, detalha.

Nos casos mais leves, a prioridade é evitar a desidratação. “A ingestão de líquidos, como água, água de coco e soluções de hidratação oral, é fundamental”, recomenda Lima. Ele também sugere alimentos leves como chá, gelatina, bolacha água e sal, além de frutas como banana, maçã, pera e caju, que auxiliam na recuperação da função intestinal.

Contudo, em casos graves, quando o paciente não consegue ingerir líquidos ou alimentos, a ida ao pronto-socorro é indispensável.

“A pessoa tem que ir para o pronto-socorro para receber hidratação endovenosa, e muitas vezes tem que fazer exames para saber se tem alguma outra complicação. Se for uma desidratação muito intensa, pode causar uma insuficiência renal”

alerta o médico.

Moradores devem estar atentos a sinais de intoxicação alimentar, como diarreia, vômitos e dores abdominais, e buscar atendimento médico caso os sintomas persistam.

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*Com informações de Bianca Rosa/EPTV Campinas

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Laura Nardi
Laura Nardi
Repórter Web no ACidade ON Campinas. Graduada em Jornalismo pela PUC-Campinas, tem passagem pelos portais Tudo EP e Jornal de Valinhos. Adentrou no Grupo EP em 2023 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.

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