Piracicaba completa 257 neste 1º de agosto. A cidade, que fica a 164 km da capital paulista, foi fundada em 1767 às margens do rio de mesmo nome – manancial vital para a econômica e desenvolvimento regionais. Atualmente conta com uma população de 423.323 pessoas, sendo o 13º município mais populoso do estado, segundo dados do último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.
Quanto à escolarização, a cidade tem 97,5% dos estudantes de 6 a 14 anos frequentando a escola. Conta com bons números também em relação ao IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), que é de 0,785 – índice tido como alto, de acordo com a classificação do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Origens de Piracicaba
O capitão-general de São Paulo, D. Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, encarregou Antônio Corrêa Barbosa em 1766 de fundar um povoado na foz do rio Piracicaba. Mas, Barbosa escolheu um local onde já se haviam posseiros europeus e índios Paiaguás. Esse local ficava à margem direita do salto do rio, a 90 quilômetros da foz.
O objetivo da criação desse povoado era dar apoio às embarcações que desciam o rio Tiête e que abasteciam o Forte Iguatemi.
Assim, o povoado foi criado, oficialmente, em 1º de agosto de 1767, vinculado a Itu. Já em 1774, a tornou-se freguesia, e, em 1821, Piracicaba foi elevada à categoria de vila, sendo chamada de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa.
Já em 1856, a Vila Nova da Constituição foi elevada à cidade, e, em 1877, recebeu o nome de Piracicaba por petição do então vereador Prudente de Moraes – que posteriormente viria a ser o primeiro presidente civil do Brasil.
A mudança no nome ocorreu porque a cidade era popularmente chamada de Piracicaba – que em tupi significa “onde o peixe para”.
Economia de Piracicaba
Durante o começo do XIX, Piracicaba era uma cidade predominantemente agrícola, desenvolvendo-se com os cultivos da cana-de-açúcar e do café. Mas, ainda na metade do século, entrou em decadência com a bancarrota de ambas as culturas.
A economia da cidade só foi revertida com o início da industrialização já no século XX. A criação do programa federal Pró-álcool, devido à crise mundial do petróleo em 1973, incentivava o uso do combustível à base de cana, modernizou o cultivo, industrializando-o.
Além disso, iniciativas, como a construção da Rodovia do Açúcar, ligando Piracicaba à Rodovia Castelo Branco, facilitaram o escoamento da produção, fomentando a economia local.
Foram criados ainda distritos industriais que atraíram novas empresas, como Hyundai, que se instalou na cidade em 2012.
Meio ambiente
Piracicaba possui ainda o Horto Florestal de Tupi e o Balneário de Ártemis, grandes áreas de preservação ambiental do estado. Além disso, dispõe do Parque Professor Phillipe Westin, importante ponto de visitação da que fica na zona urbana da cidade.
Cultura
O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é considerado como um dos mais importantes salões de humor gráfico do mundo. Esta é a 51ª edição do evento, que este ano contou com a inscrição de 2.897 trabalhos, produzidos por 529 artistas, de 50 países.
O Salão é realizado todos os anos no Engenho Central – antigo engenho de cana-de-açúcar tombado como patrimônio histórico, onde são realizadas atividades culturais e artísticas da cidade.
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