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PiracicabaCotidianoPiracicaba: júri de PM acusado de matar duas pessoas em show é adiado

Piracicaba: júri de PM acusado de matar duas pessoas em show é adiado

O júri do policial militar acusado de matar 2 pessoas e deixar outras 3 feridas ao disparar em um show sertanejo em Piracicaba foi suspenso

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O júri do policial militar acusado de matar duas pessoas e deixar outras três feridas ao fazer disparos em um show sertanejo foi suspenso no final da manhã de hoje (6), em Piracicaba. É a terceira vez que o julgamento é adiado.

O caso aconteceu em novembro de 2022 em um evento no Parque Unileste. Os tiros durante uma confusão no show mataram Leonardo Victor Cardoso, de 25 anos, e Heloíse Magalhães Capatto, de 23 anos. Além disso, outras três pessoas de 20, 21 e 27 anos foram feridas pelos disparos.

Qual o motivo do júri ter sido suspenso em Piracicaba?


Hoje (6) o júri em Piracicaba teve início pouco depois das 9h e iria ouvir as três vítimas que ficaram feridas no dia do show. A Justiça determinou que o PM deve ser julgado por dois homicídios com quatro qualificadoras e por três tentativas de homicídio. Também iam ser ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa.

Porém, no decorrer do julgamento houve um desentendimento entre a Promotoria e defesa do policial acusado Leandro Henrique Pereira. O desentendimento começou quando ocorreu a contestação de informações levadas a plenário. O advogado de defesa do policial, Mauro da Costa Ribas Junior disse que ao fazer perguntas a um assistente técnico da defesa, o promotor de acusação teria trazido elementos que não estão nos autos do processo. Após isso, ocorreu uma discussão entre o promotor e os advogados de defesa.

“A defesa entendeu que não havia mais condições de permanecer no julgamento, então nós abandonamos o plenário porque vimos que o juiz estava tendencioso”, afirmou Ribas. O advogado diz que solicitará que um novo juiz seja designado para presidir o júri.

“A defesa vai comprovar em plenário, mediante prova pericial e testemunhas, que o Leandro disparou apenas contra a vítima Leonardo, que estava tentando tomar a arma dele, que estava agredindo no momento que foram efetuados os disparos. Nos vamos alegar legítima defesa”, afirmou.

O promotor Aluísio Antonio Maciel Neto informou na tarde desta quinta-feira que vai comentar o caso. Assim que isso ocorrer essa matéria será atualizada.

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