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PiracicabaCotidianoPolicial Militar é afastado e pode ser expulso após investigação sobre atos obscenos em ônibus

Policial Militar é afastado e pode ser expulso após investigação sobre atos obscenos em ônibus

Policial de 52 anos está afastado das funções enquanto a Polícia Militar e a Polícia Civil investigam a conduta suspeita dentro de um ônibus em Limeira

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Um policial militar de 52 anos foi afastado de suas funções após ser flagrado em situação suspeita de atos obscenos dentro de um ônibus, na tarde de sábado (11), em Limeira. A Polícia Militar instaurou um inquérito administrativo e acompanha as investigações conduzidas pela Polícia Civil, que apura a conduta do agente.

Segundo a PM, o policial pode ser expulso da corporação dependendo do resultado das apurações.

Na delegacia, o suspeito negou ter cometido o ato obsceno e afirmou que os movimentos foram consequência de um “desconforto físico” causado por um procedimento cirúrgico recente.

Passageira flagrou o suposto ato e acionou a polícia

A situação foi registrada por uma passageira que estava com o neto pequeno e embarcou no ônibus na Rodoviária do Tietê, em São Paulo. Ela contou que, em poucos minutos, percebeu que o policial, sentado do outro lado do corredor, se comportava de maneira suspeita

“Eu embarquei na Rodoviária do Tietê. Em poucos minutos, embarcou esse policial e sentou ao lado [na mesma fileira, do outro lado do corredor] e já começou a cometer o ato. Foi quando eu fingi que iria dormir. Virei de lado e coloquei o celular numa posição em que eu nem sabia se ia conseguir filmar ou não”.

A passageira acrescentou: “Meu netinho estava ao lado, levantava, ficava em pé no banco e ele continuou. Eu fiquei naquela agonia. Pensei ‘não sei o que faço, se denuncio’. Fui direto ao motorista”.

O coletivo seguia de São Paulo para Caldas Novas, em Goiás. Após a parada, os envolvidos foram levados para o Plantão Policial da Delegacia de Limeira.

Defesa nega ato obsceno

O policial militar não ficou preso e foi liberado após assinar um termo de compromisso. 

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Em nota enviada à EPTV, a defesa do policial militar afirmou que não houve ato obsceno que a ação foi mal interpretada. Veja:

“O Policial Militar afirma que não realizou o ato obsceno.

No dia em questão retornava da realização de operação delegada na cidade de São Paulo.

É paciente oncológico em remissão a mais de 10 anos onde já realizou 3 cirurgias para extração de tumores na região abdominal e pélvica, em uma destas cirurgias teve removido partes de tecido mole da região incluindo um dos testículos.

Das cirurgias restaram muitas cicatrizes que possuem muita aderência, o local é muito sensível e sofre com dores crônicas constantes.

Em declaração a equipe jurídica do Escritório Canhadas Advocacia o Policial informou que já havia saído do serviço com fortes dores, fez uso de analgésicos para tentativa de melhora, e a ação de pressionar o local da cirurgia é um procedimento que gera resultado.

O Policial também faz uso de medicamentos para o tratamento de sindrome do pânico e depressão que lhe acometeu ao descobrir o câncer a mais de 10 anos, e desde então faz acompanhamento no NAPS/CAPS, tais medicamentos quando tomados (uso diário 3x ao dia) causa ao paciente uma certa letargia o que pode ter sido o motivo da não percepção de pessoas próximas quando o mesmo colocava pressão sobre a área operada para retirada do tumor onde se encontrava com fortes dores.

Do mais o plantão do PPJM que são os olhos da promotoria do TJM na corporação não vislumbrou Crime Militar ao Policial, as ações administrativos na Polícia Militar serão realizadas, a equipe jurídica não teve acesso às imagens in-natura e não pôde fazer juízo de valores sobre o filmado.

Até onde conseguimos apurar e dentro do relato que o Policial nos passou não houve o ato obsceno, e sim a interpretação de um gesto comum de pressionar o local dolorido como se obsceno fosse.

Apontamos também que se fosse confirmado a exposição do órgão genital no momento da apresentação da ocorrência a qualificação do crime seria outra (atentado violento ao pudor)”.

*Com informações da EPTV Campinas

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