Foi lançado nesta sexta-feira (31), pelo governo do Rio Grande do Sul, um plano para a gestão dos milhares de animais que estão em abrigos por causa das enchentes que atingiram o estado gaúcho durante todo o mês de maio.
De acordo com a Defesa Civil do estado, desde o início da calamidade pública causada pelas chuvas, foram resgatados mais de 12,5 mil animais domésticos e silvestres até esta sexta-feira.
O que será feito nesta ação para ajudar os animais do Rio Grande do Sul?
O Plano Estadual de Ações de Resposta à Fauna pretende cadastrar, esterilizar e microchipar os animais.
Além disso, uma plataforma será criada para promover a adoção e o reencontro entre animais e tutores. Grande parte são cães e gatos, mas há também animais silvestres e de produção. Em um primeiro momento, eles serão identificados, para viabilizar o reencontro com seus tutores ou encaminhá-los para residências temporárias ou fixas.
A ferramenta virtual reúne informações sobre a quantidade de animais abrigados e as espécies mapeadas, sendo possível filtrar por endereço onde estão abrigados.
Como adotar?
O primeiro passo será identificar e classificar os animais abrigados, com medalhas numeradas e de diferentes cores. A vermelha será atribuída a animais com tutores conhecidos (identificados, principalmente, por meio de microchips); a amarela, destinada aos que aguardam a identificação do tutor; e a verde, àqueles que estão aptos para adoção, como os filhotes.
O número de cada medalha estará vinculado a fotos e informações específicas daquele animal, a partir do cadastro realizado pelos abrigos em um aplicativo viabilizado pela parceira Animal Tag, sem custo para o governo gaúcho.
A empresa também doará as medalhas. O aplicativo, que poderá ser visualizado offline, está em fase de homologação. Após a ativação, voluntários da Arcanimal ajudarão no processo de identificação, orientando e estimulando os abrigos a abastecerem o banco de dados.
Após o mapeamento, o terceiro passo consistirá no aproveitamento de tais dados pelo sites da Arcanimal e da Pet RS, que cuidará de conectar os pets aos tutores e da Arcanimal, que conectará os animais às pessoas interessadas em adoção.
No mesmo site, já é possível manifestar interesse em acolher um animal por período determinado (lar temporário) ou de forma definitiva.
A partir das opções feitas, como temperamento e porte do animal, a plataforma fará o cruzamento com o banco de dados da Animalltag para selecionar os cães e gatos que se enquadram no perfil desejado.
O processo de adoção será gerenciado pelos abrigos, cabendo às plataformas facilitar essa gestão.
*Com informações da Agência Brasil
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