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CotidianoVocê sabia que Piracicaba já teve outros nomes?

Você sabia que Piracicaba já teve outros nomes?

Povoado de Piraciicaba se tornou vila em 10 de agosto de 1822, separando-se de Itu, e recebendo o nome de Vila Nova da Constituição

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Piracicaba nem sempre teve esse nome. Em 1º de agosto de 1767 aconteceu a fundação oficial do povoado, dando origem ao aniversário, que em 2024 completa 257 anos.

O povoado se tornou vila em 10 de agosto de 1822, separando-se de Itu, e recebendo o nome de Vila Nova da Constituição – em referência à Constituição Portuguesa. Já em 24 de abril de 1856, a Vila Nova da Constituição foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Constituição.

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Cidade de Piracicaba recebeu o nome pelo qual era chamada pelos populares, e que faz referência ao rio (Imagem: Manoel de A. Camargo/ A Rua do Porto/ 1900)

Piracicaba


Mas, como a cidade passou a ser chamada de Piracicaba? Isso aconteceu com a petição do então vereador Prudente de Moraes, que mais tarde viria a ser o primeiro presidente civil do Brasil.

Moraes queria que a cidade tivesse oficialmente o nome pelo qual era chamada e conhecida pela população. Por isso, o nome passou a ser Piracicaba – termo tupi que significa “lugar onde o peixe para”.

O termo é a união das palavras pirá (peixe), syk (parar) e aba (lugar) e faz referência às quedas do rio, que bloqueiam a migração dos peixes.

Apelidos culturais


Além de ter tido diferentes nomes, Piracicaba também é conhecida por ‘Florença brasileira’ e ‘Atenas paulista’ devido à importância cultural da cidade.

Entre as obras de maior destaque do município, encontra-se o “Passo do Senhor do Horto”, uma ‘capela-armário’ de 12 metros quadrados de 1873, que fica no número 804 da Rua Prudente de Moraes, quase na esquina com a Praça José Bonifácio, no Centro da cidade.

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Capelinha fica no Centro da cidade (Foto: Leandro Cardoso/ EPTV)

O oratório de madeira é de estilo barroco e o único remanescente no estado. Remonta à época imperial, que tinha como costume enfeitar as casas para a procissão das Sextas-Feiras Santas.

A capelinha foi feita pelo pintor e escultor Miguel Archanjo Benício de Assunção Dutra, popularmente conhecido como Miguelzinho Dutra, tido como precursor da temática regionalista.

Ela foi tombada em 1972 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) pouco antes de completar cem anos, e foi restaurada entre 2013 e 2014. No interior da capela, encontra-se a imagem em madeira de Jesus Cristo no Horto das Oliveiras.

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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