Muitos acreditam que o Rio Piracicaba nasce na cidade que leva seu nome, mas isso não é verdade. A nascente do rio está na junção dos rios Atibaia e Jaguari, em Americana, localizada a 37,3 km de Piracicaba.
Trajeto do Rio Piracicaba
O Piracicaba percorre 250 km desde sua formação até desaguar no Rio Tietê, entre as cidades de Barra Bonita e Santa Maria da Serra. Ao atravessar a cidade de Piracicaba, ele recebe as águas do Rio Corumbataí, seu principal afluente.
O Piracicaba é o maior afluente do Tietê em volume de água. Ele é crucial para o abastecimento de cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e parte da Grande São Paulo.
Navegação e Bacia Hidrográfica
Após passar pela cidade de Piracicaba, o rio é conhecido por suas águas tranquilas, adequadas para a navegação de embarcações de pequeno porte.
A bacia hidrográfica do Piracicaba (Bacia do PCJ) abrange cidades como Atibaia, Campinas, Limeira, Americana, Rio Claro e Santa Bárbara d’Oeste.
Desastre Ambiental
Recentemente, o Piracicaba sofreu seu pior desastre ambiental, com a mortandade de pelo menos 50 toneladas de peixes. A Usina São José S/A Açúcar e Álcool, de Rio das Pedras, foi multada em R$ 18 milhões pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que a identificou como a única responsável pelo despejo irregular que causou o desastre.
Cultura
Uma das possibilidades levantadas para o nome do rio é que, em tupi, Piracicaba significa “lugar onde o peixe para” – representando o ponto de chegada dos peixes na piracema.
A cultura da cidade nasceu e sobrevive referenciando-se ao rio. Festas populares são realizadas às margens, e a figura do pescador caipira ainda resiste à modernização.
Histórico
No século XVIII, o Piracicaba foi usado como rota fluvial de transporte para os estados do Mato Grosso (MT) e Paraná (PR). Foi nessa época também que cidades como Piracicaba foram fundadas às margens do rio.
Já nos séculos XIX e XX, ele era usado por pequenos vapores pelos engenhos e fazendas de cana-de-açúcar e café.
No século XX, o governo do estado de São Paulo construiu represas nas nascentes da bacia, criando o Sistema Cantareira, que abastece a Capital.
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