RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O protesto contra o governo Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro foi encerrado pouco antes das 14h, em frente à igreja da Candelária, no centro da cidade.
Antes do encerramento, os organizadores deram voz a lideranças de partidos de esquerda, como PT, PSOL, PSTU e PCdoB, que defenderam uma frente de esquerda e mais mobilização para tentar derrubar o governo.
Os organizadores afirmaram que o protesto deste sábado (19) reuniu 70 mil pessoas, mais do que a estimativa de 50 mil da manifestação de 29 de maio. A Polícia Militar do Rio não faz estimativas de público em protestos.
Para a Frente Brasil Popular, que organizou a manifestação, a grande presença de público foi uma demonstração de força da mobilização contra o governo.
Além dos partidos políticos, a manifestação reuniu centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis. Em geral, o uso de máscaras foi respeitado, mas houve diversos pontos de aglomeração, apesar de alertas da organização pedindo que o distanciamento fosse reservado.
Embora muitos vestissem camisetas com referências ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, virtual candidato à eleição de 2022, as palavras de ordem puxadas tanto por organizadores quanto por participantes não mencionaram Lula, focando em críticas ao governo atual e à cobrança pela aceleração do ritmo de vacinação.
Houve muitas críticas também à privatização da Eletrobras, aprovada pelo Senado nesta quinta (17) e protestos contra a violência no Rio.